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Prioridade absoluta é pagar auxílio de R$600 em 2023, diz Guedes ao defender taxação de dividendos

Placeholder - loading - Ministro da Economia, Paulo Guedes, participa de cerimônia em Brasília 29/06/2022 REUTERS/Ueslei Marcelino
Ministro da Economia, Paulo Guedes, participa de cerimônia em Brasília 29/06/2022 REUTERS/Ueslei Marcelino

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BRASÍLIA (Reuters) - A prioridade absoluta do governo é garantir o pagamento do Auxílio Brasil de 600 reais em 2023, disse nesta quinta-feira o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendendo a aprovação da taxação de lucros e dividendos para financiar a medida.

O ministro estimou que a arrecadação do novo tributo será de 69 bilhões de reais ao ano. Segundo ele, a medida seria suficiente para bancar o programa social, que teria custo adicional de aproximadamente 52 bilhões de reais em 2023.

A regra atual prevê que o valor do benefício por família ficará em 600 reais apenas até dezembro, retornando a 400 reais em janeiro. O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeram manter o valor elevado no ano que vem no caso de vitória nas eleições de domingo.

O problema para o pagamento do auxílio turbinado não estará resolvido mesmo que a fonte de recursos para o programa seja aprovada. Isso porque não há espaço no teto de gastos --que limita o crescimento das despesas do governo à variação da inflação-- e seria necessário aprovar uma emenda constitucional para alterar a norma fiscal.

Em videoconferência promovida pela Suno Research, Guedes adotou tom de campanha e afirmou que uma “hipótese perversa” de Lula ganhar a eleição “vai abalar todo esse caminho da prosperidade que já está desenhado e contratado”.

Na avaliação do ministro, nesse eventual cenário, a centro direita daria a Lula “o mesmo aperto” que o atual governo recebeu e nas próximas eleições “o Bolsonaro volta para competir com o Lula de novo”.

Para ele, se Bolsonaro ganhar a eleição, “o Lula se aposenta” e o pleito seguinte seria “pacificado” e disputado por um candidato de centro.

(Por Bernardo Caram)

Escrito por Reuters

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