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Problemas econômicos da China aumentam após empresa de investimentos dar calote

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PEQUIM/HONG KONG (Reuters) - A falta de pagamentos por uma importante empresa chinesa de investimentos e a queda nos preços das moradias aumentaram as preocupações de que o aprofundamento da crise do setor imobiliário da China esteja sufocando o pouco impulso que resta à segunda maior economia do mundo.

A Zhongrong International Trust, que tradicionalmente tem uma parte consideravel de sua exposição ao setor imobiliário, deixou de pagar dezenas de produtos de investimento desde o final do mês passado, disse um autoridade de alto escalão a investidores.

O setor bancário paralelo de 3 trilhões de dólares da China é aproximadamente do tamanho da economia do Reino Unido, e as preocupações sobre sua enorme exposição ao setor imobiliário e a riscos para a economia geral cresceram no ano passado.

Uma série de calotes nesse setor bancário paralelo pode ter um amplo efeito inibidor, já que muitos investidores individuais estão expostos a produtos de alto rendimento. A falta de pagamentos pode pesar na já frágil confiança do consumidor na ausência de medidas de suporte mais fortes de Pequim.

O Barclays está entre os vários bancos globais que cortaram previsões para o crescimento da China em 2023 após dados fracos na terça-feira, citando uma deterioração mais rápida do que o esperado no mercado imobiliário. O banco reduziu estimativa de crescimento do país de 4,9% para 4,5%.

Os cortes inesperados nas taxas de juros pelo banco central no mesmo dia não serão suficientes para deter a espiral descendente da economia, disseram vários analistas.

Alguns economistas dizem que muitos consumidores e pequenas empresas já podem sentir os problemas econômicos de forma tão profunda quanto durante uma recessão, devido ao desemprego juvenil em taxas recordes acima de 21% e pressões deflacionárias de preços que comprimem as margens de lucro das empresas. Os novos empréstimos bancários caíram para o menor nível em 14 anos em julho.

Até agora, a China conseguiu evitar o contágio de um aperto de dívida no setor imobiliário para o setor financeiro do país, apesar de um número crescente de incorporadoras inadimplentes nas obrigações de pagamento.

Mesmo depois de amplas reformas nas últimas décadas, Pequim mantém um forte controle sobre o setor bancário e os mercados financeiros domésticos. Mas notícias de novos calotes provocaram temores de contágio.

Somando-se ao pessimismo, os preços das novas residências na China caíram em julho pela primeira vez neste ano, o mais recente de uma série de dados pessimistas que destacam a urgência de um suporte mais ousado.

Os preços caíram 0,2% na comparação mensal em todo o país e 0,1% na base anual, de acordo com cálculos da Reuters com base em dados da Agência Nacional de Estatísticas.

Mas a situação é muito pior fora das megacidades do país, como Xangai e Pequim. Os preços médios de casas novas nas 35 menores cidades pesquisadas caíram pelo 17º mês consecutivo em junho na comparação anual.

(Reportagem de Qiaoyi Li, Liangping Gao, Jason Xue, Ziyi Tang e Ryan Woo; reportagem adicioal de Matt Tracy em Washington e Davide Barbuscia em Nova York)

Escrito por Reuters

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