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Problemas técnicos estão por trás de queda do jato da Boeing no Irã, dizem fontes de segurança

Placeholder - loading - Pessoal do Crescente Vermelho vasculham área do acidente com avião no Irã 08/01/2020 Nazanin Tabatabaee/WANA (West Asia News Agency) via REUTERS
Pessoal do Crescente Vermelho vasculham área do acidente com avião no Irã 08/01/2020 Nazanin Tabatabaee/WANA (West Asia News Agency) via REUTERS

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Por Matthias Williams, Mark Hosenball e David Ljunggren

KIEV/WASHINGTON/OTTAWA, 8 Jan (Reuters) - Um avião ucraniano caiu em uma bola de fogo logo após decolar de Teerã na quarta-feira, matando todas as 176 pessoas a bordo, em um acidente que, segundo fontes de inteligência, provavelmente foi causado por uma falha técnica.

O Boeing 737-800 da Ukraine International Airlines, a caminho de Kiev e transportando principalmente iranianos e iranianos-canadenses, caiu horas depois de o Irã lançar mísseis em bases que abrigam forças norte-americanas no Iraque, levando alguns a especular que o avião poderia ter sido atingido.

Mas cinco fontes de segurança --três norte-americanas, uma europeia e uma canadense-- que pediram para não serem identificadas, disseram à Reuters que a avaliação inicial das agências de inteligência ocidentais é que o avião sofreu um mau funcionamento técnico e não foi derrubado por um míssil. Havia evidências de que um dos motores do jato superaqueceu, disse a fonte canadense.

O acidente acontece em um momento difícil para a fabricante de aviões Boeing, que recolheu sua frota 737 MAX após dois acidentes. O 737-800 é um dos modelos mais usados no mundo, tem um bom histórico de segurança e não usa a ferramenta de software implicada em quedas do 737 MAX.

'Estamos em contato com nossos clientes de companhias aéreas e os apoiamos neste momento difícil. Estamos prontos para ajudar da maneira que for necessário', afirmou a fabricante em comunicado divulgado nesta quarta-feira. A empresa se recusou a fazer mais comentários.

Em Paris, na quarta-feira de manhã, a fabricante dos motores do avião francesa-americana CFM --de propriedade da General Electric Co e da francesa Safran-- disse que as especulações sobre a causa da queda eram prematuras.

Entre as vítimas estavam 82 iranianos, 63 canadenses e 11 ucranianos, disseram autoridades ucranianas. A rota Teerã-Toronto via Kiev é popular entre os canadenses descendentes de iranianos que visitam o Irã, na ausência de voos diretos, e carregava muitos estudantes e acadêmicos voltando para casa após as férias. No aeroporto principal de Kiev, velas e flores foram colocadas ao lado de fotos dos tripulantes ucranianos mortos.

Esse foi o primeiro acidente fatal da companhia aérea Ukraine International Airlines, que tem sede em Kiev. A companhia disse que estava fazendo tudo o que era possível para confirmar a causa da queda.

A Ucrânia disse que estava enviando uma equipe de especialistas ao Irã para investigar.

O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, afirmou que o Canadá 'continuará trabalhando em estreita colaboração com seus parceiros internacionais para garantir que este acidente seja completamente investigado' e o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, disse que os Estados Unidos estavam pedindo cooperação completa com qualquer investigação sobre a causa da queda.

Pelas regras internacionais, o Irã tem a responsabilidade de investigar a queda.

A televisão estatal iraniana informou que gravadores de dados e a caixa-preta do avião foram encontrados. O chefe da agência de aviação civil do país disse, segundo a agência Mehr, que o Irã não iria entregar a caixa-preta para a Boeing.

Escrito por Reuters

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