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Raiva e apatia do eleitorado pairam sobre eleições primárias na Argentina

Placeholder - loading - Ministro da Economia da Argentina Sergio Massa em Washington  12/9/2022   REUTERS/Evelyn Hockstein
Ministro da Economia da Argentina Sergio Massa em Washington 12/9/2022 REUTERS/Evelyn Hockstein

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Por Nicolás Misculin

BUENOS AIRES (Reuters) - A Argentina realizará eleições primárias no domingo, uma votação que servirá como uma grande pesquisa eleitoral antes das eleições gerais de outubro, com muitos eleitores irritados ou apáticos com a inflação de três dígitos e o aumento da pobreza.

A primária - votação aberta e obrigatória - decidirá o vencedor de uma disputa acirrada pela liderança do bloco de oposição conservador e confirmar o candidato da coalizão governista peronista, o ministro da Economia, Sergio Massa. Também será mostrado se o libertário Javier Milei, que tem tido pontuações altas nas pesquisas, realmente se conectou com os eleitores.

Nas ruas da capital Buenos Aires, muitos eleitores ainda estavam indecisos, reflexo das pesquisas que mostram um alto nível de incerteza. Muitas pessoas estão rejeitando as tradicionais coalizões peronistas e conservadoras, enquanto os moderados temem a ascensão de Milei.

'É uma questão de escolher qual opção você menos gosta', disse Pablo Vairo, de 42 anos, advogado da capital, à Reuters.

As primárias de quatro anos atrás tiveram um resultado chocante - uma vitória esmagadora da oposição - que abalou os mercados e provocou uma crise econômica. Isso é muito menos provável desta vez com uma votação fragmentada tornando mais difícil ter um resultado claro.

'É muito provável que tenhamos um segundo turno e muito poucas chances de uma das forças vencer no primeiro turno (de outubro)', disse Facundo Nejamkis, do instituto de pesquisa Opina Argentina, acrescentando que os dois blocos principais devem ter 28% a 35% dos votos, com Milei perto de 20%.

Os candidatos presidenciais precisariam de 45% para vencer a eleição geral de 22 de outubro já no primeiro turno, ou 40% com uma vantagem de 10 pontos sobre o segundo colocado. Se nenhum partido conseguir isso, haverá um segundo turno em novembro, o resultado mais provável.

O bloco conservador Juntos pela Mudança - dividido entre o moderado prefeito da cidade de Buenos Aires, Horacio Larreta, e a ex-ministra da Segurança Patricia Bullrich - lidera as pesquisas em geral, com o grupo governista União pela Pátria logo atrás.

Os pesquisadores, no entanto, disseram que a apatia dos eleitores pode significar grandes mudanças no final da disputa, com muitas pessoas ainda indecisas. A eleição primária dará a indicação mais clara de qual será o provável resultado da eleição geral de outubro.

Escrito por Reuters

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