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Relatora da ONU para tortura pede atendimento médico urgente para líder de oposição preso na Rússia

Relatora da ONU para tortura pede atendimento médico urgente para líder de oposição preso na Rússia

Reuters

10/05/2023

Placeholder - loading - Líder da oposição russa Alexei Navalny participa de audiência em tribunal de Moscou por link de vídeo desde colônia penal na região de Vladimir 26/04/2023 REUTERS/Yulia Morozova
Líder da oposição russa Alexei Navalny participa de audiência em tribunal de Moscou por link de vídeo desde colônia penal na região de Vladimir 26/04/2023 REUTERS/Yulia Morozova

GENEBRA (Reuters) - A relatora especial sobre tortura para as Nações Unidas pediu nesta quarta-feira à Rússia que forneça ao líder da oposição aprisionado Alexei Navalny 'cuidados médicos urgentes' e 'completos' após informações de que sua saúde está se deteriorando.

Os apoiadores de Navalny disseram no mês passado que ele estava sofrendo uma significativa dor de estômago na prisão, o que segundo eles poderia ser um sinal de algum tipo de veneno de ação lenta.

'Estou angustiada com o estado de deterioração da saúde do Sr. Navalny e a aparente falta de diagnóstico satisfatório e tratamento médico', afirmou Alice Edwards, Relatora Especial da ONU sobre a tortura e outros tratamentos cruéis, desumanos ou punições degradantes, em um comunicado.

O serviço penitenciário da Rússia negou no passado alegações de que seus funcionários maltrataram Navalny e disse que o líder sempre recebeu tratamento médico quando necessário.

Navalny retornou voluntariamente à Rússia em 2021 da Alemanha, onde recebeu tratamento para o que testes de laboratório ocidentais mostraram ter sido uma tentativa de envenená-lo com um agente nervoso na Sibéria em 2020.

'Ele deve receber cuidados adequados de forma imediata e contínua, incluindo exames médicos abrangentes, tratamento e acompanhamento do seu estado de saúde em um hospital de âmbito civil', disse Edwards.

Navalny, de 46 anos, está cumprindo sentenças combinadas de 11 anos e meio por fraude e desacato ao tribunal sob acusações que, segundo ele, foram forjadas para silenciá-lo.

(Reportagem de Gabrielle Tétrault-Farber)

Reuters

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