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Resposta à Aids está 'sob ameaça' em meio a estigma e discriminação, diz ONU

Placeholder - loading - Manifestantes fazem ato a favor de combate à Aids em Kampala, em Uganda 01/06/2023 REUTERS/Abubaker Lubowa
Manifestantes fazem ato a favor de combate à Aids em Kampala, em Uganda 01/06/2023 REUTERS/Abubaker Lubowa

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Por Jennifer Rigby

LONDRES (Reuters) - A resposta global à Aids está 'sob ameaça' por causa de uma reação sem precedentes contra os direitos humanos que está estigmatizando os grupos de maior risco de infecção pelo HIV, alertou a chefe do programa de Aids da Organização das Nações Unidas (ONU).

Winnie Byanyima, diretora executiva do Unaids, disse que os países onde existem leis contra pessoas LGBTQ, ou que criminalizam o trabalho sexual ou o uso pessoal de drogas, são, em grande parte, os lugares que estão registrando um aumento nas novas infecções.

Estigma, discriminação e falta de educação sexual abrangente também são um problema, afirmou ela.

'Esse retrocesso -- anti-direitos humanos, antidemocrático, anti-igualdade de gênero -- tem colocado nosso trabalho sob ameaça', disse ela à Reuters em uma entrevista em Londres, antes do lançamento de um novo relatório da organização que ela lidera.

A Unaids tem como meta acabar com a doença como uma ameaça à saúde pública até 2030, o que Byanyima disse que ainda é possível, com vários países, especialmente na África, no caminho certo ou perto de suas metas. Mas em outras regiões, como o leste da Europa e o norte da África, as infecções estão aumentando.

'Estamos dizendo que isso pode ser alcançado. Isso não é o mesmo que dizer que será alcançado', declarou ela.

Globalmente, havia 39 milhões de pessoas vivendo com Aids em 2022, incluindo 1,3 milhão de recém-infectados. Quase 30 milhões delas estão recebendo tratamento, mas ainda houve 630.000 mortes devido a doenças relacionadas à Aids no ano passado, de acordo com dados do Unaids.

O novo relatório pede que o trabalho das organizações comunitárias seja reconhecido e financiado para ajudar a combater o estigma e a retaliação mais ampla, sob o título 'Deixem as comunidades liderarem'.

Byanyima disse que também há outros desafios, como financiamento e 'grandes batalhas' com empresas farmacêuticas para garantir que novos produtos possam ser disponibilizados em países de baixa renda a um preço acessível.

Escrito por Reuters

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