Rubio afirma não estar preocupado sobre escalada com Rússia por Venezuela
Rubio afirma não estar preocupado sobre escalada com Rússia por Venezuela
Reuters
19/12/2025
Atualizada em 19/12/2025
WASHINGTON, 19 Dez (Reuters) - O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, disse nesta sexta-feira que os Estados Unidos não estão preocupados com uma escalada de conflito com a Rússia em relação à Venezuela, à medida que o governo do presidente Donald Trump reforça suas forças militares no Caribe.
O governo Trump enviou milhares de soldados para a região, juntamente com um porta-aviões, navios de guerra e caças.
'Não estamos preocupados com uma escalada com a Rússia em relação à Venezuela', disse Rubio a repórteres.
'Sempre esperamos que eles forneçam apoio retórico ao regime de Maduro... (mas) isso não é um fator em como consideramos toda essa situação', acrescentou Rubio.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou na quinta-feira que espera que o governo Trump não cometa um erro fatal sobre a Venezuela e disse que Moscou está preocupada com as decisões dos EUA que ameaçam a navegação internacional.
Embora Venezuela e Rússia tenham laços estreitos, um documento estratégico recente de Trump destacou que os Estados Unidos reafirmarão sua dominância no Hemisfério Ocidental e argumentou que os EUA deveriam retomar a Doutrina Monroe do século 19, que declarou o Hemisfério Ocidental como zona de influência de Washington.
O governo Trump realizou ataques contra embarcações suspeitas de tráfico de drogas na região, apreendeu um petroleiro sancionado na costa da Venezuela e declarou um 'bloqueio' a todos os petroleiros sancionados que entram e saem da Venezuela.
Trump tem dito que ataques em terra na Venezuela estão previstos para breve.
Parlamentares democratas afirmaram que o governo Trump forneceu informações limitadas sobre as operações na região.
'Nada aconteceu que exija que notifiquemos o Congresso, obtenhamos aprovação do Congresso ou que nos leve a uma declaração de guerra', disse Rubio.
(Reportagem de Simon Lewis, Daphne Psaledakis e Bhargav Acharya)
Reuters

