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Rússia acredita que sanções ocidentais vão durar muitos anos, diz Kremlin

Placeholder - loading - Porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, durante coletiva de imprensa, em São Petersburgo, Rússia 29/07/2023 Sergei Bobylyov/TASS via REUTERS
Porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, durante coletiva de imprensa, em São Petersburgo, Rússia 29/07/2023 Sergei Bobylyov/TASS via REUTERS

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MOSCOU (Reuters) - A Rússia está trabalhando com o pressuposto de que as sanções contra o país impostas pelos Estados Unidos e seus aliados vão durar muitos anos, mas que a influência norte-americana na economia mundial está diminuindo, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, nesta sexta-feira.

Peskov comentava uma entrevista em que o secretário de Estado adjunto dos EUA para Recursos Energéticos, Geoffrey Pyatt, deu ao Financial Times afirmando que os EUA pretendem reduzir pela metade as receitas de petróleo e gás da Rússia até o final da década.

'Não temos dúvidas de que essas sanções vão durar muitos anos. Mesmo sem as declarações do respeitado representante (dos EUA), já sabíamos disso. Assumimos isso ao formular nossa linha', disse Peskov a repórteres.

A Rússia frequentemente se vangloria de que sua economia provou ser mais resistente do que o esperado diante das sanções ocidentais sem precedentes sobre a guerra na Ucrânia.

Por outro lado, o país enfrenta uma inflação persistente e escassez de mão de obra, e seu crescimento econômico, que ficou em 5,0% no comparativo anual em outubro, baseou-se principalmente em um aumento maciço da produção militar.

'Também não temos dúvidas de que os Estados Unidos continuarão tentando pressionar a Rússia e todo o sistema de relações comerciais e econômicas, essencialmente destruindo o formato dessas relações', disse Peskov.

Para compensar o declínio no comércio com o Ocidente, a Rússia está se voltando para a China, Índia e outros mercados no Oriente Médio, Ásia, África e América Latina.

'A economia mundial não se limita à economia dos EUA', acrescentou Peskov, dizendo que a China estava alcançando os EUA.

'O mundo é muito mais diversificado do que os Estados Unidos, portanto, o mundo centrado nos norte-americanos está acabando e um período de diversidade está começando, inclusive nas relações econômicas internacionais.'

(Por Reuters)

Escrito por Reuters

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