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Rússia confirma ataque no Dia da Independência, Kiev diz que 25 civis morreram

Placeholder - loading - Ataque militar russo em Chaplyne   24/8/2022  REUTERS/Dmytro Smolienko
Ataque militar russo em Chaplyne 24/8/2022 REUTERS/Dmytro Smolienko

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Por Tom Balmforth e Natalia Zinets

KIEV (Reuters) - O Ministério da Defesa da Rússia disse nesta quinta-feira que suas forças atacaram uma estação ferroviária no leste da Ucrânia, confirmando um ataque que, segundo Kiev, também atingiu uma área residencial e matou 25 civis no Dia da Independência do país.

Em seu briefing diário, o ministério afirmou que um míssil Iskander atingiu um trem militar na quarta-feira na estação de Chaplyne que entregaria armas às forças ucranianas na linha de frente na região de Donbas, leste da Ucrânia.

O assessor presidencial ucraniano Kyrylo Tymoshenko disse que 21 pessoas morreram quando o ataque atingiu a estação ferroviária e incendiou cinco vagões de trem, enquanto um menino morreu por um míssil em sua casa nas proximidades. O número de mortos subiu para 25 nesta quinta-feira, depois que mais três corpos foram retirados dos escombros, segundo ele.

O ministério russo disse que cerca de 200 militares ucranianos morreram no ataque.

A Reuters não conseguiu verificar os relatos de forma independente.

O ataque de Chaplyne e o bombardeio de artilharia em cidades da linha de frente, incluindo Kharkiv, Mykolaiv, Nikopol e Dnipro, seguiram as advertências do presidente Volodymyr Zelenskiy sobre as provocações russas antes do 31º aniversário da declaração de independência da Ucrânia ao domínio soviético, celebrado na quarta-feira.

O dia 24 de agosto também marcou seis meses desde que as forças russas invadiram a Ucrânia, dando início ao conflito mais devastador da Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

Os combates na área perto da usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, no leste da Ucrânia, surgiram como uma grande fonte de preocupação nas últimas semanas, com Moscou e Kiev trocando acusações de risco de desastre ao bombardear a usina.

As Nações Unidas pediram que a área seja desmilitarizada e seu órgão de vigilância nuclear, a Agência Internacional de Energia Atômica, está tentando obter acesso.

Nesta quinta-feira, o chefe da AIEA, Rafael Grossi, disse a uma emissora francesa que a agência estava 'muito, muito perto' de poder viajar para a usina, capturada pelas forças russas em março, mas ainda administrada por técnicos ucranianos.

Escrito por Reuters

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