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Rússia vê Venezuela em dificuldade para pagar dívidas após sanções dos EUA

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Por Darya Korsunskaya

MOSCOU (Reuters) - A Rússia acredita que a Venezuela provavelmente terá problemas para pagar sua dívida soberana com Moscou, disse o vice-ministro das Finanças russo nesta terça-feira, depois que os Estados Unidos impuseram sanções abrangentes à estatal petrolífera venezuelana PDVSA, uma medida que o Kremlin considerou ilegal.

O governo Trump impôs restrições à PDVSA, na segunda-feira, visando restringir as exportações de petróleo do país-membro da Opep aos Estados Unidos e pressionar o presidente socialista Nicolás Maduro a renunciar.

Quando indagado se as novas sanções dos EUA causarão problemas para a Venezuela no tocante às parcelas de sua dívida soberana com a Rússia, que está em 3,15 bilhões de dólares, o vice-ministro das Finanças russo, Sergei Storchak, respondeu a repórteres:

'Provavelmente haverá problemas. Tudo agora depende do Exército, dos soldados e do quão fiéis eles serão à sua função e juramento. É difícil, impossível fazer uma avaliação diferente'.

Storchak disse que os dois próximos pagamentos bienais somente de juros da Venezuela, que ultrapassam 100 milhões de dólares, vencem no final de março, e que Caracas ainda não atrasou nenhum pagamento. A última parcela da dívida foi paga em 30 de setembro, informou.

Nesta terça-feira o Kremlin criticou as sanções norte-americanas, que vê como uma interferência ilegal nos assuntos venezuelanos, e o Ministério das Relações Exteriores russo disse que elas parecem uma tentativa de confiscar os ativos estatais da Venezuela.

A Rússia acusa Washington de tentar usurpar o poder da Venezuela e desaconselhou uma intervenção militar.

Ainda na segunda-feira o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, disse que as novas medidas custarão a Maduro 11 bilhões de dólares em lucros de exportação ao longo do próximo ano e que o impedirão de ter acesso a ativos de 7 bilhões de dólares da PDVSA.

A Rússia, uma aliada próxima da Venezuela, vem atuando como credora de último caso para Caracas, e o governo e a Rosneft já concederam ao menos 17 bilhões de dólares em empréstimos e linhas de crédito à Venezuela desde 2006. A Rosneft, maior produtora de petróleo russa, opera na Venezuela e fez empréstimos à PDVSA com a contrapartida de remessas de petróleo.

(Reportagem adicional de Tom Balmforth, Ekaterina Golubkova e Christian Lowe)

Escrito por Thomson Reuters

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