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Saídas de capital do país vão se acomodar, destaca Campos Neto em apresentação

Placeholder - loading - Roberto Campos Neto durante entrevista 7/4/202. REUTERS/Adriano Machado
Roberto Campos Neto durante entrevista 7/4/202. REUTERS/Adriano Machado

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BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou em apresentação divulgada nesta segunda-feira que as saídas de capital do país vão se acomodar e que as contas externas vão melhorar, ressaltando que os fluxos de capital e o câmbio local foram severamente afetados pela Covid-19.

Em maio, o fluxo cambial líquido ao país foi positivo em mais de 3 bilhões de dólares, no primeiro mês de superávit desde julho do ano passado, em resultado sustentado pela conta comercial. As operações financeiras ainda seguiram negativas, em 882 milhões de dólares. [nL1N2DG1XK]

O impacto da pandemia sobre a economia brasileira foi amplo, mostrou Campos Neto na apresentação a investidores na qual destacou dados do PIB, Caged, IBC-Br e de confiança.

Sobre a política monetária, Campos Neto afirmou que o país tem adotado uma abordagem cautelosa e tem espaço para políticas convencionais. Ele reforçou a mensagem do Comitê de Política Monetária de que considera um corte na taxa de juros de até 0,75 ponto para sua próxima reunião --que ocorre nos próximos dias 16 e 17-- a depender do cenário fiscal e dos dados da economia.

O presidente do BC também reiterou avaliação de que problemas de liquidez podem se tornar problemas de solvência se não forem bem gerenciados.

CRÉDITO

O presidente do BC também mostrou levantamento mais atualizado sobre o desempenho do mercado de crédito no país, apontando que, de 16 de março a 29 de maio, as novas operações somaram 554,3 bilhões de reais e as renovações, 156,9 bilhões de reais.

No mesmo período, foram renegociadas dívidas, com extensão de prazos, no valor de 594,3 bilhões de reais, com maior concentração nos bancos públicos (291,2 bilhões de reais).

Campos Neto também reforçou indicação de que o governo deve estender por dois meses o programa de financiamento à folha elevando de 10 milhões para 50 milhões de reais o teto do faturamento anual das empresas autorizadas a participar e também flexibilizando a restrição a demissões.

A ideia é que o financiamento possa ser autorizado a empresas que se comprometam a manter até 50% dos seus funcionários --a versão original do programa exige a manutenção de 100% das vagas.

(Por Isabel Versiani)

Escrito por Reuters

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