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Seguradoras procuram flexibilizar regras da aliança climática da ONU após saídas de membros, dizem fontes

Placeholder - loading - Fumaça oriunda de usina de energia movida a carvão em Zlobnica, na Polônia 20/10/2022 REUTERS/Kuba Stezycki
Fumaça oriunda de usina de energia movida a carvão em Zlobnica, na Polônia 20/10/2022 REUTERS/Kuba Stezycki

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Por Tommy Wilkes

LONDRES (Reuters) - As seguradoras remanescentes na coalizão apoiada pela Organização das Nações Unidas (ONU) destinada a combater as mudanças climáticas estão prontas para afrouxar os requisitos de associação à aliança após a recente saída de alguns membros, de acordo com duas pessoas familiarizadas com as discussões.

A Net-Zero Insurance Alliance (NZIA), convocada pela ONU, está pronta para remover um prazo de seis meses para os membros publicarem suas metas de emissões de gases de efeito estufa junto com outras mudanças para tornar a adesão menos prescritiva, disseram as fontes.

A esperança é 'estabilizar o navio' e criar espaço para ex-membros considerarem retornar mais tarde, disseram eles.

A NZIA perdeu mais da metade de seus membros, incluindo a AXA, a Lloyd's of London e a Tokio Marine, desde que procuradores-gerais de 23 estados norte-americanos controlados pelos republicanos enviaram uma carta em 15 de maio buscando informações sobre a associação de seguradoras e ameaçando ações legais.

Os procuradores-gerais disseram que os requisitos da NZIA para que os membros publiquem e cumpram as metas de redução de emissões de gases do efeito estufa parecem violar as leis antitruste e que as ações da aliança aumentaram os custos de seguros e outros custos para os consumidores.

Lançada em 2021 para impulsionar os esforços das seguradoras para atingir zero emissões líquidas até 2050 em seus portfólios de subscrição, a NZIA é uma das várias coalizões do setor sob o grupo guarda-chuva Glasgow Financial Alliance for Net Zero (GFANZ).

A NZIA agora tem 12 membros, número inferior ao máximo, que chegou a 30. Outras alianças do GFANZ também enfrentaram pressão política dos EUA, mas não viram a saída de muitos membros.

O 'protocolo de definição de metas' da NZIA, publicado em janeiro, exigia que as seguradoras publicassem suas metas iniciais de 2030 para reduzir as emissões até o final de julho, ou dentro de seis meses após a adesão para novos participantes, e depois relatassem seu progresso em relação às metas anualmente.

Mas os membros remanescentes, entre eles a britânica Aviva, a italiana Generali GASI.MI e a sul-coreana Shinhan Life, querem evitar que as seguradoras publiquem suas metas simultaneamente, o que poderia atrair novas acusações de colaboração anticompetitiva, disse a primeira fonte, falando sob condição de anonimato devido à sensibilidade do assunto.

Um porta-voz da NZIA se recusou a comentar.

A possibilidade de regras mais flexíveis foi recebida com preocupação por ativistas ambientais, que dizem que as seguradoras já estão fazendo muito pouco para reduzir as emissões e que uma ação coletiva agressiva é necessária.

'Desde o início, a NZIA teve exigências e expectativas mínimas de adesão', disse Peter Bosshard, coordenador da campanha Insure our Future.

A aliança, disse Bosshard, desenvolveu requisitos menos rigorosos - como não restringir a subscrição de combustíveis fósseis - do que outra coalizão de investidores, a Net Zero Asset Owners Alliance, precisamente para evitar acusações de violação das leis antitruste.

'O estabelecimento de metas é a única coisa que resta', acrescentou. Sem tais requisitos, 'a NZIA se tornaria apenas mais uma conversa do setor'.

(Reportagem de Tommy Reggiori Wilkes)

Escrito por Reuters

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