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Senadores cobram compromissos do governo para concluir votação da Previdência, diz líder do PSL

Placeholder - loading - Plenário do Senado 25/08/2016 REUTERS/Ueslei Marcelino
Plenário do Senado 25/08/2016 REUTERS/Ueslei Marcelino

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Por Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) - Senadores irão votar a reforma da Previdência nesta terça-feira na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e no plenário da Casa em primeiro turno, mas alertaram que a votação em segundo turno, prevista para a próxima semana, depende de o governo cumprir compromissos assumidos com os parlamentares, disse o líder do PSL no Senado, Major Olimpio (SP).

Segundo o senador, esse foi o sentimento externado pela maioria dos senadores em reunião na manhã desta terça-feira com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e com a presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS).

“Agora a água passou do umbigo. Não foi uma ameaça, foi um alerta, a maioria dos senadores dizendo ‘vamos votar hoje pelo Brasil, mas se não acontecer compromissos assumidos pelo governo, não haverá a votação no dia 10'”, disse Olimpio a jornalistas após a reunião.

O líder do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, explicou que as demandas dos senadores estão relacionadas principalmente ao pacto federativo e a questões regionais.

Já o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), apesar de admitir o clima de insatisfação entre os colegas em relação a “pendências” e ao pacto federativo, afirmou que está mantida a previsão de votação do segundo turno da proposta no dia 10 de outubro.

“Continua mantido o calendário, mas é preciso conversar muito”, disse. “A gente sai daqui com muitas solicitações de superação de questões que foram aqui apresentadas pelos diversos líderes”, afirmou, acrescentando que o governo terá “muito trabalho” para harmonizar a relação com os senadores.

Logo após a reunião dos senadores, foi iniciada a sessão da CCJ desta terça-feira para a votação de parecer do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) sobre as emendas apresentadas em plenário à reforma da Previdência, mas antes, foi dado espaço para a leitura de um voto em separado do senador Paulo Paim (PT-RS). Depois, passou-se à fase de discussão, em que cada senador teria 10 minutos para discursar.

Encerrada a discussão, inicia-se o processo de votação. Há pelo menos 6 destaques a serem votados além do parecer de Tasso.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

Escrito por Reuters

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