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Setor de serviços do Brasil volta a cair e tem pior agosto em 2 anos

Placeholder - loading - Garçon em restaurante em  Porto Alegre 19/06/2019  REUTERS/Marko Djurica
Garçon em restaurante em Porto Alegre 19/06/2019 REUTERS/Marko Djurica

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Por Rodrigo Viga Gaier e Camila Moreira

RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - O volume de serviços no Brasil voltou a recuar em agosto pressionado pelo setor de transportes, no ritmo mais fraco para o mês em dois anos e destacando a dificuldade de recuperação do setor.

No mês, o setor de serviços apresentou recuo de 0,2% na comparação com julho, de acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esse foi o quinto resultado negativo no ano na comparação mensal, e o mais fraco para o mês de agosto desde 2017, quando houve queda de 0,8%.

Em julho, o volume do setor iniciou o terceiro trimestre com alta de 0,7%, em dado revisado pelo IBGE após informar anteriormente avanço de 0,8%.

'O setor de serviços mantém uma clara dificuldade de reagir e isso pode ser visto pela instabilidade do setor, que ora cresce, ora cai', avaliou o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.

'Essa instabilidade do setor de serviços é compatível com o nível e com o ritmo de crescimento da economia brasileira, que reage de forma lenta e gradual”, completou.

Na comparação com agosto de 2018, houve perda de 1,4%.

Ambos os resultados foram mais fracos do que as expectativas em pesquisa da Reuters, de quedas de 0,1% na comparação mensal e de 1,0% na base anual.

O IBGE informou na pesquisa que três das cinco atividades avaliadas tiveram queda. O destaque ficou para o setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, cujo volume caiu 0,9% e eliminou o ganho de 0,8% acumulado entre junho e julho.

As outras quedas foram registadas por outros serviços, de 2,7%; e serviços prestados às famílias, de 1,7%.

Por outro lado, os serviços de informação e comunicação subiram 0,4% e os profissionais, administrativos e complementares ganharam 0,5%.

A economia brasileira vem mostrando dificuldades em avançar, com a indústria patinando, o que afeta a atividade de serviços de forma geral. Apesar da inflação e juros baixos, o cenário no país ainda é de desemprego elevado.

'Para mexer com o setor de serviços é preciso um crescimento mais formal do emprego e um aumento da renda para gerar mais serviços prestados às famílias, mais demanda por serviços e mais circulação de mercadorias', completou Lobo.

Escrito por Reuters

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