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Sigma Lithium confirma renúncia de diretor e alega motivos de saúde

Placeholder - loading - Produção da Sigma Lithium na mina Grota do Cirilo em Itinga, Minas Gerais 18/4/2023 REUTERS/Washington Alves/Arquivo
Produção da Sigma Lithium na mina Grota do Cirilo em Itinga, Minas Gerais 18/4/2023 REUTERS/Washington Alves/Arquivo

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Por Fabio Teixeira

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Sigma Lithium informou nesta sexta-feira que seu diretor de operações, Brian Talbot, deixou a empresa no fim do mês passado, confirmando reportagem da Reuters, que levou as ações da empresa a despencarem na quinta-feira.

Talbot tornou-se diretor de operações no ano passado, supervisionando as operações na mina da Sigma, Grota do Cirilo, um exemplo do potencial crescente do setor de lítio do Brasil. O ex-executivo da mineradora avisou sobre sua demissão em julho e seu último dia na empresa foi em 29 de setembro.

Sua saída marca pelo menos a terceira mudança na alta administração da Sigma em 2023, em meio a uma batalha judicial entre marido e mulher que dirigiram a empresa juntos até o início deste ano.

A Sigma disse que Talbot renunciou por motivos de saúde.

Em comunicado, o copresidente do conselho de administração da mineradora, Marcelo Paiva, disse que a empresa 'concordou em respeitar a decisão do Sr. Talbot em relação ao momento de tornar pública sua renúncia'.

Talbot disse à Reuters que os comentários de Paiva eram 'factualmente incorretos'. 'Não houve nenhum pedido para ocultar aos investidores o fato de eu ter renunciado em julho', afirmou.

O ex-COO disse estar 'surpreso' de que a Sigma tenha divulgado suas informações pessoais, acrescentando: 'Minha saúde está excelente agora e estou focado no futuro'.

Talbot disse que agora está trabalhando em seu próprio negócio, a R-Tek.

A Sigma disse ter promovido a 'cogerente geral' os diretores de Mineração Reinaldo Brandão, de Processamento Keith Prentice e de Geologia e Relações Institucionais Regionais Iran Zan.

Esses executivos estão encarregados das operações locais da Sigma no Brasil há quase quatro meses, acrescentou a mineradora.

Na semana passada, a Reuters publicou que o processo de divórcio entre a presidente-executiva da Sigma, Ana Cabral-Gardner, e Calvyn Gardner, seu marido e ex-copresidente-executivo, desencadeou vários processos judiciais, incluindo uma disputa sobre alguns dos direitos minerais onde a Sigma planeja construir minas.

Na ocasião, a Sigma disse à Reuters que a disputa não afetaria os seus planos de expansão, pois disse que poderia desenvolver a área por meio de um 'acordo de partilha de resíduos'. Afirmou também que os esforços para atrair um comprador para a Sigma, que busca uma aquisição, não foram afetados.

Gardner deixou seu cargo de copresidente-executivo em janeiro, e a Sigma anunciou um novo diretor financeiro em agosto.

Escrito por Reuters

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