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Soldados ucranianos esperam por armas ocidentais para acelerar contraofensiva

Placeholder - loading - Soldados ucranianos próximos a Bakhmut 07/09/2023 REUTERS/Stringer
Soldados ucranianos próximos a Bakhmut 07/09/2023 REUTERS/Stringer

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PERTO DE BAKHMUT, Ucrânia (Reuters) - Apesar dos recentes ganhos no campo de batalha, os soldados da Ucrânia que lutam na frente oriental do conflito no país dizem que precisam de mais armas ocidentais para acelerar sua contraofensiva contra as forças russas.

Kiev afirma que, nos últimos combates, recapturou dois vilarejos ao sul de Bakhmut, o que ajudará suas forças a avançar sobre a cidade oriental destruída, ocupada pelas forças russas desde maio.

Mas as tropas que permanecem em um bunker perto de Bakhmut nesta semana disseram que ainda dependem muito dos lançadores múltiplos de foguetes da era soviética Grad e sonham em receber os lançadores de foguetes Himars, que são mais sofisticados e fabricados nos Estados Unidos.

'As coisas seriam mais brilhantes e muito mais interessantes se tivéssemos o Himars', disse um soldado, que deu seu nome apenas como Denys, enquanto as explosões ecoavam nas proximidades.

'Ou, no mínimo, um daqueles Vampires (lançadores de foguetes) de fabricação tcheca', disse ele.

O Ocidente tem fornecido à Ucrânia armas no valor de bilhões de dólares desde a invasão russa, há quase 19 meses, e algumas tropas ucranianas têm utilizado Vampires e Himars.

Mas Denys fez eco ao presidente Volodymyr Zelenskiy, que está se reunindo com líderes globais na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta semana, dizendo que a Ucrânia precisa de mais armas para expulsar as forças russas.

'Temos que vencer. E incendiar Moscou', disse Denys. 'Precisamos de mais armas, mais. Boas armas, armas mais precisas'

Os soldados que falaram com a Reuters perto da linha de frente disseram que agora há mais otimismo do que no início da guerra.

'Os piores e mais temerosos momentos foram aqueles em que pensamos que eles viriam para cá, para nossas casas', disse um soldado chamado Ivan, cujos pensamentos foram interrompidos por um forte estrondo.

A contraofensiva de quase quatro meses tem sido criticada por algumas autoridades ocidentais como muito lenta, com as tropas ucranianas encontrando vastos campos minados e trincheiras.

Mas os soldados ucranianos sugerem que a confiança está aumentando, especialmente após a recaptura dos vilarejos de Andriivka e Klishchiivka, cerca de oito quilômetros ao sul de Bakhmut.

A Rússia, que não reconheceu as perdas de Andriivka e Klishchiivka, enxerga Bakhmut como um trampolim para tomar outros vilarejos e cidades ucranianas. A reconquista da cidade seria vista na Ucrânia como uma importante vitória simbólica.

(Por Anna Voitenko)

Escrito por Reuters

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