"Sweet Thing": Chaka Khan inspira David Bowie e Nile Rodgers

Após um começo modesto com seu álbum de estreia em 1973, o grupo de soul e funk de Chaka Khan, Rufus, encontrou o caminho para o sucesso. Seus álbuns seguintes marcaram presença entre os dez mais das paradas de soul e pop, solidificando a reputação como vocalista e resultando no batismo do quarto LP da banda.

Foi em 21 de fevereiro de 1976 que esse álbum produziu "Sweet Thing", alcançando o topo das paradas de R&B e se tornando o segundo single de ouro do grupo. O que Rufus não sabia era o impacto profundo que a faixa teria em Nile Rodgers enquanto ele desenvolvia o som de um futuro sucesso de David Bowie na década de 1980.

Já conhecidos por sucessos como “Tell Me Something Good”, “You Got The Love”, e outros, Rufus demonstrava uma musicalidade urbana que os destacava na história do R&B. O álbum ‘Rufus Featuring Chaka Khan’, lançado em novembro de 1975, veio recheado de expectativas, entregando uma diversidade de material original que não desapontou os fãs. Notavelmente, foi o primeiro álbum produzido exclusivamente pela banda. Entre as faixas, destacou-se “Sweet Thing”, co-escrita por Khan e Tony Maiden, que conquistou tanto o público de R&B quanto o pop, evidenciando a versatilidade e apelo do grupo.

A faixa não só dominou as paradas como também se tornou uma fonte de inspiração inesperada para Nile Rodgers e o futuro som do Chic, e mais tarde, influenciando diretamente o hit "China Girl" de David Bowie em 1983. Rodgers revelou que o riff distinto de “Sweet Thing” permaneceu com ele, e ao trabalhar com Bowie no álbum “Let's Dance”, ele aplicou uma versão modificada desse riff em “China Girl”.

A decisão de introduzir a música com esse riff, antes mesmo da entrada da banda, foi uma jogada genial que Bowie adorou, criando um momento memorável na música pop.Esse intercâmbio musical não apenas destaca a genialidade de Rodgers e Bowie, mas também sublinha a influência duradoura de “Sweet Thing” e de Chaka Khan no panorama musical. A conexão entre essas icônicas figuras da música reafirma o poder das canções de transcender gêneros e décadas, inspirando novas criações que continuam a encantar ouvintes ao redor do mundo.

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