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Taxas dos DIs operam perto dos ajustes da véspera; rendimentos dos Treasuries caem

Taxas dos DIs operam perto dos ajustes da véspera; rendimentos dos Treasuries caem

Reuters

12/11/2025

Placeholder - loading - Notas de 200 reais 02/09/2020. REUTERS/Adriano Machado
Notas de 200 reais 02/09/2020. REUTERS/Adriano Machado

Por Fabricio de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - Após o forte ajuste de baixa da véspera, com investidores elevando as apostas de que o Banco Central cortará a Selic em janeiro, as taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) oscilam próximas da estabilidade nesta quarta-feira, enquanto no exterior os rendimentos dos Treasuries caem.

Às 9h52, a taxa do DI para janeiro de 2028 estava em 12,89%, ante ajuste de 12,901% da sessão anterior. A taxa para janeiro de 2035 marcava 13,41%, ante o ajuste de 13,425%. O rendimento do Treasury de dez anos -- referência global para decisões de investimento -- caía 3 pontos-base, a 4,081%.

Na terça-feira, dados da inflação de outubro no Brasil abaixo do esperado e o discurso mais brando do BC na ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) fizeram as taxas dos DIs, em especial as de curto prazo, cederem, com os agentes precificando chances maiores de corte da Selic em janeiro. Atualmente a taxa básica está em 15% ao ano.

Nesta manhã de quarta-feira, ainda sem gatilhos fortes para as negociações, as taxas dos DIs oscilam próximas da estabilidade, com o mercado à espera do presidente do BC, Gabriel Galípolo, que participará de entrevista coletiva sobre o Relatório de Estabilidade Financeira (REF) às 10h, em São Paulo. Depois, às 14h, ele fala em evento promovido pelo Bradesco Asset Management.

Como estes serão os primeiros eventos públicos com a participação de Galípolo após o fim do período de 'silêncio do Copom' -- quando os dirigentes do BC evitam dar declarações públicas por conta do período de definição da Selic --, os agentes estarão atentos a pistas sobre o início do ciclo de cortes da Selic.

Entre os indicadores do dia, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o setor de serviços cresceu 0,6% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal, e avançou 4,1% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Em pesquisa da Reuters, economistas previam alta de 0,4% frente a setembro e de 3,6% no ano.

No exterior, a expectativa de encerramento da paralisação do governo dos EUA dava certo suporte aos ativos de maior risco, como ações.

A Câmara dos Deputados dos EUA deve votar nesta quarta-feira um pacote de financiamento provisório para retomar a assistência alimentar interrompida, pagar centenas de milhares de funcionários federais e normalizar o sistema de controle de tráfego aéreo. Na segunda-feira a proposta passou no Senado.

Reuters

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