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Toffoli recua de decisão que lhe dava acesso a relatórios do antigo Coaf

Placeholder - loading - Presidente do STF, Dias Toffoli 07/11/2019 REUTERS/Ueslei Marcelino
Presidente do STF, Dias Toffoli 07/11/2019 REUTERS/Ueslei Marcelino

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BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, voltou atrás e revogou sua decisão que lhe dava acesso a todos os relatórios elaborados pela Unidade de Inteligência Financeira (UIF) do Banco Central, órgão que sucedeu o antigo Coaf, nos últimos três anos, mostrou decisão do ministro.

Nesta segunda-feira, Toffoli se reuniu com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, com o advogado-geral da União, André Mendonça, e com o procurador-geral da República, Augusto Aras, e o tema do encontro foi o julgamento marcado para quarta-feira na corte sobre o uso de relatórios de inteligência financeira sem autorização judicial.

Já à noite, o ministro recuou de sua decisão --depois de na sexta-feira rejeitar pedido de Aras para que a revogasse--, alegando que ter recebido dados satisfatórios da UIF.

'Diante das informações satisfatoriamente prestadas pela UIF, em atendimento ao pedido dessa Corte, em 15/11/19, torno sem efeito a decisão na parte em que foram solicitadas, em 25/10/19 cópia dos Relatórios de Inteligência Financeira (RIFs), expedidos nos últimos três anos', escreveu o presidente do Supremo.

'Ressalto que esta corte não realizou o cadastro necessário e jamais acessou os relatórios de inteligência.'

O julgamento de quarta deverá ter implicações sobre as investigações contra o senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro.

A pedido da defesa do parlamentar, Toffoli suspendeu as apurações feita pelo Ministério Público estadual do Rio de Janeiro sobre movimentações bancárias suspeitas de Flávio e de seu ex-assessor Fabrício Queiroz. O senador alega que teve seu sigilo bancário violado sem autorização judicial.

No julgamento de quarta, o STF pode fixar parâmetros para esse tipo de compartilhamento de informações.

(Por Ricardo Brito, em Brasília, e Eduardo Simões, em São Paulo; Edição de Alexandre Caverni)

Escrito por Reuters

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