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Tóquio cobra premiê do Japão a declarar emergência para deter avanço do coronavírus

Placeholder - loading - Premiê japonês, Shinzo Abe, usa máscara de proteção em sessão parlamentar 01/04/2020 REUTERS/Issei Kato/File Photo
Premiê japonês, Shinzo Abe, usa máscara de proteção em sessão parlamentar 01/04/2020 REUTERS/Issei Kato/File Photo

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Por Chang-Ran Kim

TÓQUIO (Reuters) - A governadora de Tóquio, Yuriko Koike, disse nesta sexta-feira que, ao declarar um estado de emergência nacional, o Japão enviaria uma 'mensagem forte' que poderia ajudar a impedir um surto explosivo do novo coronavírus, no apelo mais firme até agora para que o governo adote a medida.

Em meio a um clamor crescente por restrições mais severas à circulação para conter uma onda cada vez maior de infecções, o governo tem relutado a agir, alertando para os danos graves que poderiam se abater sobre a terceira maior economia do mundo, já próxima de uma recessão.

Ao invés disso, o primeiro-ministro, Shinzo Abe, vem exortando o fechamento das escolas e pedindo aos cidadãos que evitem aglomerações e saídas que não sejam necessárias e urgentes ao mesmo tempo em que se prepara para lançar um plano de estímulo econômico na semana que vem – apesar de ter admitido que o país mal está conseguindo conter uma disparada de infecções.

'Se o país agir, isso enviaria uma mensagem forte às pessoas', argumentou Koike em uma coletiva de imprensa. 'Se isso for somado ao pacote de estímulo econômico sendo preparado, daria uma grande ajuda a Tóquio' no combate à epidemia, disse.

Até agora o Japão foi poupado do tipo de aumento de casos explosivo visto em partes da Europa, dos Estados Unidos e outros locais, já que soma cerca de 2.800 casos e 73 mortes. Mundialmente, os casos de coronavírus ultrapassaram um milhão na quinta-feira, e as mortes passaram de 50 mil.

Declarar um estado de emergência daria aos governadores regionais a autoridade legal para instruir as pessoas a ficarem em casa e os negócios a fecharem, mas não a impor o tipo de isolamento adotado em outros países. Na maioria dos casos, não há penalidades para o descumprimento das orientações, e os apelos dos governadores dependerão da obediência pública voluntária – e a pressão para tanto aumentaria com uma declaração de emergência.

Nobuhiko Okabe, diretor-geral do Instituto de Saúde Pública da Cidade de Kawasaki, disse que avaliar o momento para se declarar um estado de emergência é difícil.

Se emitido cedo demais, ele teria um impacto econômico grande e um efeito sério na sociedade, mas se vier tarde demais o número de pacientes infectados aumentará, disse.

Tóquio relatou quase 800 infecções, o maior número do país, mas pequeno em uma população de quase 14 milhões de habitantes.

Mas especialistas temem um aumento na percentagem de casos que não podem ser rastreados. Até o final de março, o Ministério da Saúde havia contado 26 polos de infecções em todo o Japão.

(Por Chang-Ran Kim, Linda Sieg, Kiyoshi Takenaka e Chris Gallagher)

((Tradução Redação Rio de Janeiro; 55 21 2223-7128))

REUTERS PF

Escrito por Reuters

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