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Trabalhadores defendem agência de notícias estatal após anúncio de fechamento na Argentina

Placeholder - loading - Presidente argentino Javier Milei  18/10/2023    REUTERS/Matias Baglietto
Presidente argentino Javier Milei 18/10/2023 REUTERS/Matias Baglietto

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BUENOS AIRES (Reuters) - Os funcionários da agência de notícias estatal argentina Télam encontraram as portas do prédio cercadas nesta segunda-feira, depois que o presidente Javier Milei anunciou seu fechamento, e realizarão um protesto, em meio ao repúdio de organizações de defesa de liberdade de expressão.

Milei anunciou na sexta-feira o fechamento de uma das maiores agências de notícias em língua espanhola do mundo, que funciona desde 1945, durante seu discurso de abertura na Assembleia Legislativa, alegando que ela era usada como 'propaganda kircherista', em referência ao partido político de oposição liderado pela ex-presidente Cristina Fernández de Kirchner.

'É um ataque à democracia e à liberdade de expressão e é por isso que vamos defendê-la', afirmou o Sindicato de Imprensa de Buenos Aires (SiPreBA) em um comunicado publicado na rede social X.

Os trabalhadores da Télam, que receberam um email informando que haviam sido dispensados de suas funções por sete dias, planejam realizar um abraço simbólico nesta segunda no prédio da agência de notícias, cujo site estava fora do ar.

Enquanto isso, a Associação de Correspondentes Estrangeiros da Argentina enfatizou 'a necessidade de o país ter uma agência de notícias estatal - e não governamental - que garanta aos cidadãos o acesso a uma informação plural e apoie a divulgação de notícias que, por razões óbvias, não costumam interessar à mídia comercial'.

De acordo com a mídia local, a Télam emprega cerca de 700 pessoas, incluindo jornalistas, fotógrafos e pessoal administrativo, e tem 27 correspondentes.

Milei, um recém-chegado político ultraliberal que assumiu o cargo em dezembro, está realizando um profundo ajuste econômico, em um contexto de inflação de cerca de 200% ao ano e pobreza próxima a 60%.

(Reportagem de Lucila Sigal)

Escrito por Reuters

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