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Trump convida Netanyahu para a Casa Branca, diz gabinete do primeiro-ministro de Israel

Trump convida Netanyahu para a Casa Branca, diz gabinete do primeiro-ministro de Israel

Reuters

01/12/2025

Placeholder - loading - O presidente Donald Trump com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, no Knesset, em Jerusalém 13 de outubro de 2025 Evan Vucci/Pool via REUTERS
O presidente Donald Trump com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, no Knesset, em Jerusalém 13 de outubro de 2025 Evan Vucci/Pool via REUTERS

TEL AVIV, 1 Dez (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, convidou Benjamin Netanyahu para uma visita à Casa Branca em um 'futuro próximo', informou o gabinete do primeiro-ministro israelense nesta segunda-feira, pouco depois de Trump dizer que Israel deveria manter um diálogo forte e verdadeiro com a Síria.

Se confirmada, esta será a quinta visita do primeiro-ministro israelense desde que Trump retornou ao cargo em janeiro. Os dois líderes mostraram publicamente um relacionamento próximo, embora fontes norte-americanas e israelenses tenham dito que Trump já expressou frustração com Netanyahu em algumas ocasiões.

O gabinete do primeiro-ministro disse que Netanyahu e Trump discutiram o desarmamento do Hamas e a desmilitarização de Gaza. Em setembro, Trump anunciou um plano para acabar com a guerra de Gaza e um cessar-fogo entre Israel e o Hamas está em vigor desde outubro.

Trump havia dito anteriormente em uma declaração que era muito importante que Israel mantivesse um 'diálogo forte e verdadeiro' com a vizinha Síria e que 'nada acontecesse que interferisse na evolução da Síria para um Estado próspero'.

'A Síria e Israel terão um relacionamento longo e próspero juntos', disse Trump, cujo governo tenta intermediar um pacto de não agressão entre os dois.

A Síria não reconhece formalmente Israel, que ocupou mais território sírio desde dezembro de 2024. Israel ocupa as Colinas de Golã sírias desde 1967 e posteriormente as anexou, medida reconhecida pelos Estados Unidos, mas não pela maioria dos outros países.

Trump apoiou o novo líder da Síria, Ahmed al-Sharaa, enquanto Israel expressou hostilidade em relação às suas ligações no passado com a militância islâmica e fez lobby com Washington para manter a Síria enfraquecida.

Um ataque israelense no sul da Síria na sexta-feira matou 13 sírios, informou a mídia estatal síria. O Exército israelense disse que tinha como alvo um grupo militante islâmico libanês no local.

No domingo, Netanyahu pediu ao presidente de Israel um perdão em seu longo julgamento por corrupção. Trump expressou publicamente seu apoio ao perdão de Netanyahu e enviou uma carta no mês passado pedindo ao presidente Isaac Herzog que considerasse a possibilidade.

O comunicado do primeiro-ministro sobre a ligação com Trump não mencionou o perdão. Integrantes da oposição israelense se manifestaram contra o pedido e pediram que Netanyahu renuncie.

(Reportagem de Menna Alaa El-Din, Muhammad Al Gebaly e Alexander Cornwell)

Reuters

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