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Trump deve ser banido do mercado imobiliário de Nova York por fraude 'ultrajante', diz procuradora-geral

Placeholder - loading - O candidato presidencial republicano e ex-presidente dos EUA, Trump, participa de evento de campanha em Waterloo, Iowa 19/12/2023 REUTERS/Scott Morgan
O candidato presidencial republicano e ex-presidente dos EUA, Trump, participa de evento de campanha em Waterloo, Iowa 19/12/2023 REUTERS/Scott Morgan

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Por Jack Queen

(Reuters) - O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump deveria ser banido permanentemente do mercado imobiliário de Nova York por conta de uma fraude 'ultrajante', afirmou a procuradora-geral do Estado em uma petição no tribunal antes das alegações finais de um caso contra o político que tramita na Justiça cível.

Na manifestação desta sexta-feira, a procuradora-geral Letitia James, afirma que 'a miríade de esquemas enganosos' de Trump para 'inflar os valores de ativos e ocultar fatos' era 'ultrajante'.

Os advogados de Trump responderam na corte que o Estado fracassou em provar 'impacto no mundo real' das demonstrações financeiras de Trump aos bancos que, de acordo com um juiz, inflavam seu patrimônio líquido em bilhões de dólares.

As argumentações de ambos os lados serão seguidas pelas alegações finais na quinta-feira, e o magistrado que preside o caso, Arthur Engoron, dará um veredicto logo depois.

O processo pode despojar Trump de importantes ativos imobiliários, e Engoron já considerou o político — que lidera a corrida à nomeação republicana para a Casa Branca em 2024, — responsável por inflar de forma fraudulenta sua riqueza em bilhões de dólares para obter melhores condições de financiamento.

O julgamento, que durou três meses no ano passado, tem a ver majoritariamente com indenizações. A procuradora, uma democrata, quer pelo menos 250 milhões de dólares em multas e fortes restrições à capacidade de Trump de fazer negócios em Nova York.

Trump nega as acusações e chama o processo de caça às bruxas.

O caso é parte de uma variedade de problemas jurídicos que o político enfrenta em meio à campanha para derrotar o atual presidente, Joe Biden, nas eleições marcadas para novembro de 2024. Durante um depoimento em tom desafiador em outubro, o republicano se vangloriou de sua perspicácia empresarial e criticou o que considera parcialidade política por parte da procuradora e do juiz.

O futuro do império de Trump está por um fio, após Engoron ordenar, em setembro, a dissolução das empresas que controlavam os principais ativos de seu portfólio em Nova York: a Trump Tower e a 40 Wall Street, ambas em Manhattan.

Tal determinação está em suspenso enquanto Trump recorre do processo, e alguns especialistas afirmam que Engoron não tem a competência necessária para emitir uma decisão tão abrangente.

O ex-presidente foi indiciado em Washington e na Geórgia pela tentativa de reverter sua derrota eleitoral em 2020. Na Flórida, ele responde por reter documentos secretos depois de deixar a presidência. Em Nova York, envolveu-se judicialmente em caso de depósitos a uma atriz pornô antes das eleições de 2016. Ele diz ser inocente em todos os processos.

Seu primeiro julgamento de ações na Justiça penal deve começar em Nova York em março, mas isso pode mudar devido ao abarrotado calendário judicial do político.

(Reportagem de Jack Queen)

Escrito por Reuters

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