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Trump diz que acordo comercial com China pode ter que esperar até eleição em 2020

Placeholder - loading - Presidente Donald Trump participa de reunião com o presidente francês Emmanuel Macron antes do encontro da Otan em Londres, Reino Unido 03/12/2019 Ludovic Marin/Pool via REUTERS
Presidente Donald Trump participa de reunião com o presidente francês Emmanuel Macron antes do encontro da Otan em Londres, Reino Unido 03/12/2019 Ludovic Marin/Pool via REUTERS

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Por Steve Holland e William Schomberg

LONDRES, 3 Dec (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira que um acordo comercial com a China pode ter que esperar até depois da eleição presidencial norte-americana em novembro de 2020, reduzindo as esperanças de uma resolução em breve para a disputa que tem pesado sobre a economia mundial.

'Eu não tenho prazo não', disse Trump a repórteres em Londres, onde participa de reunião com líderes da Otan.

'De certa maneira gosto da ideia de esperar até depois da eleição para o acordo com a China. Mas eles querem fechar um acordo agora, e veremos se o acordo será ou não correto; ele tem que ser correto.'

As declarações de Trump fizeram os preços das ações caírem e provocaram uma corrida por ativos seguros como os Treasuries dos EUA. A medida do MSCI sobre o desempenho global das ações caiu 0,9%, enquanto o referencial dos EUA S&P 500 perdia 1,22%, maior queda em quase dois meses.

Trump falou isso depois de fontes em Pequim e Washington familiares com as negociações dizerem que os dois países fizeram avanços, mas ainda discutem se as tarifas atuais dos EUA serão removidas e sobre níveis específicos de compras pela China de produtos agrícolas norte-americanos como parte da 'fase um' de um acordo.

'O lado chinês precisa ter tal exigência, porque o lado chinês prometeu mais compras agrícolas dos EUA. Isso é de certa maneira uma transação', disse à Reuters uma fonte chinesa que aconselha Pequim sobre as negociações.

Uma fonte em Washington afirmou que os EUA estão dispostos a remover algumas tarifas, mas quer concessões adicionais de Pequim para conter a transferência forçada de tecnologia norte-americana às empresas chinesas.

Especialistas de comércio dizem que as tarifas mais prováveis de serem removidas seriam as de 15% adotadas em 1º de setembro sobre cerca de 125 bilhões de dólares em produtos chineses, incluindo fones bluetooth, aparelhos de televisão e calçados.

Mas as ações mais recentes de Trump sobre comércio podem deixar as autoridades chinesas preocupadas sobre se ele vai manter um acordo inicial.

Na segunda-feira, ele disse que irá retomar imediatamente tarifas norte-americanas sobre importações de aço e alumínio do Brasil e da Argentina.

Os EUA, depois, ameaçaram impor tarifas de até 100% sobre produtos franceses por conta de um imposto sobre serviços digitais que, segundo Washington, prejudica empresas de tecnologia norte-americanas.

O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, disse nesta terça-feira que, embora as negociações técnicas continuem com autoridades chinesas, nenhum encontro de alto nível foi marcado.

Se não houver acordo ou avanço substancial nas negociações antes de 15 de dezembro, tarifas já programadas sobre as importações remanescentes da China entrarão em vigor, disse Ross à CNBC.

(Reportagem adicional de David Lawder em Washington e Yawen Chen em Pequim, Michael Dolan e Elizabeth Howcroft em Londres)

Escrito por Reuters

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