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Trump diz que coronavírus vai 'desaparecer'; pressão por alívio econômica aumenta

Placeholder - loading - O presidente dos EUA, Donald Trump, ao lado do vice-presidente Mike Spence e do secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, fala com a imprensa após reunião com senadores republicanos para tratar da respos
O presidente dos EUA, Donald Trump, ao lado do vice-presidente Mike Spence e do secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, fala com a imprensa após reunião com senadores republicanos para tratar da respos

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Por Steve Holland e Richard Cowan

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira que o surto de coronavírus vai 'desaparecer' e pediu aos norte-americanos que mantenham a calma enquanto os casos aumentam e a Casa Branca está sob crescente pressão para aumentar sua resposta à crise econômica e de saúde.

Um aumento constante no número de casos nos EUA de Covid-19, uma doença respiratória altamente contagiosa e às vezes fatal, tem preocupado as autoridades de saúde e gerado pedidos no Congresso por ações para expandir os testes e evitar um colapso econômico.

Cerca de três quartos dos Estados norte-americanos já confirmaram o Covid-19, com mais de 800 cidadãos do país infectados. O governador do Estado de Washington alertou para dezenas de milhares de casos na ausência de uma 'ação real', e o governador de Nova York enviou tropas da Guarda Nacional a um subúrbio da cidade de Nova York bastante afetado pelo vírus como uma medida de contenção.

'Isso vai desaparecer. Apenas fiquem calmos. Isso vai desaparecer', disse Trump após uma reunião no Capitólio com parlamentares republicanos. 'Queremos proteger nossa indústria de navegação, nossa indústria de cruzeiros, navios de cruzeiro. Queremos proteger nossa indústria de companhias aéreas.'

Trump --que nos últimos dois dias abordou a possibilidade de um corte nos impostos sobre as folhas de pagamento e um alívio para empresas afetadas por medos por coronavírus-- não ofereceu detalhes específicos sobre o que foi discutido em uma reunião com as principais autoridades econômicas de seu governo.

Os democratas têm acusado Trump, um republicano, de estar mais focado em acalmar os nervos de Wall Street após um tombo na bolsa de valores na segunda-feira do que em proteger a saúde das pessoas e a economia das conseqüências da epidemia em rápida expansão.

'O presidente Trump e seu governo devem colocar as pessoas antes das empresas e devem se concentrar em tomar as medidas necessárias para manter seguros o povo e a economia norte-americanos', disse o líder democrata do Senado, Chuck Schumer.

Os democratas estão pressionando por licença médica remunerada, extensão e gratuidade nos testes de coronavírus e outras medidas.

Os republicanos do Senado disseram que esperavam que o governo pudesse chegar a um acordo com os democratas da Câmara para obter um pacote de ajuda econômica, incluindo possíveis 300 bilhões de dólares em benefícios fiscais que poderiam ajudar as pessoas a fazer pagamentos de aluguel e hipoteca ou a pagar contas médicas se o horário de trabalho dos membros da família se reduzirem durante o surto.

A Casa Branca tem sido alvo de fortes críticas, por parte do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), por falta de preparo para a epidemia e por problemas iniciais com seus kits de teste de coronavírus que atrasavam a confirmação dos resultados.

O vice-presidente dos EUA, Mike Pence, que lidera a resposta do governo ao surto, disse que mais de 1 milhão de kits de teste para o coronavírus está em campo e que mais 4 milhões seriam disponibilizados nesta semana. 'Queremos que as pessoas façam o teste', disse, depois de ele e Trump se encontrarem com executivos de seguradoras de saúde.

Pence anunciou que as seguradoras privadas de saúde dos EUA concordaram em estender a cobertura do tratamento com coronavírus em todos os seus planos e abrir mão das taxas de coparticipação pelos testes. Ele não mencionou os milhões de norte-americanos sem planos de saúde.

Mais de 116 mil pessoas contraíram o coronavírus em todo o mundo, com mais de 4 mil mortes desde que surgiu na China no final do ano passado, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O vírus se espalhou para mais de 100 países. A Itália, que tem o maior número de mortos fora da China, colocou toda a sua população de 60 milhões em quarentena.

Escrito por Reuters

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