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Trump e Biden vencem primárias de Michigan, mas democratas fazem voto de protesto por Gaza

Placeholder - loading - Presidente dos EUA Joe Biden em Washington  27/2/2024    REUTERS/Leah Millis
Presidente dos EUA Joe Biden em Washington 27/2/2024 REUTERS/Leah Millis

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Por Nandita Bose e Tim Reid

DEARBORN (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, venceu facilmente as primárias presidenciais democratas em Michigan na terça-feira, mas um voto de protesto dos democratas irritados com seu apoio à guerra de Israel contra o Hamas em Gaza superou as expectativas dos organizadores.

Donald Trump ganhou as primárias presidenciais republicanas do Estado por uma grande margem, fortalecendo seu controle sobre a indicação do partido para a Casa Branca, enquanto Nikki Haley, sua última rival remanescente, ficou em um distante segundo lugar.

Embora se esperasse que Biden e o ex-presidente republicano Trump vencessem facilmente as primárias de seus respectivos partidos, a contagem de votos de ambos estava sendo observada de perto em busca de sinais de apoio vacilante.

Em Michigan, lar de um grande eleitorado árabe-americano, os eleitores democratas foram instados a marcar suas cédulas das primárias com votos 'descomprometidos' na terça-feira em protesto contra a política de Biden em Gaza.

Com quase metade dos votos democratas contados, o número de eleitores 'descomprometidos' era de mais de 58.000, de acordo com a Edison Research, excedendo em muito a meta de 10.000 que os organizadores do protesto esperavam.

Muitos da comunidade árabe-americana de Michigan que apoiaram Biden em 2020 estão irritados, assim como alguns democratas progressistas, com o apoio de Biden à ofensiva de Israel em Gaza, governada pelo Hamas, onde dezenas de milhares de palestinos foram mortos.

'Nosso movimento saiu vitorioso esta noite e superou em muito nossas expectativas. Dezenas de milhares de democratas de Michigan, muitos dos quais votaram em Biden em 2020, estão descomprometidos com sua reeleição devido à guerra em Gaza', disse em um comunicado a campanha Listen to Michigan, que pediu às pessoas que votassem 'descomprometidos'.

Os organizadores da campanha prometeram levar o que chamaram de sua agenda antiguerra para a Convenção Nacional Democrata em Chicago, em agosto.

O pesquisador de Michigan Bernie Porn disse que ainda não se sabe qual será a importância do Oriente Médio para Biden em novembro, quando a situação poderá ser diferente.

Em uma declaração no final da terça-feira, Biden afirmou: 'Quero agradecer a todos os habitantes de Michigan que fizeram sua voz ser ouvida hoje. Exercer o direito de votar e participar de nossa democracia é o que torna os Estados Unidos grandes', disse ele.

A declaração não fez menção a Gaza ou ao voto 'descomprometido'.

'Donald Trump está ameaçando nos arrastar ainda mais para o passado enquanto busca vingança', afirmou Biden.

Os resultados parciais mostraram Biden e Trump com sólidas lideranças gerais. Com quase metade dos votos democratas estimados contados, Biden tinha 80% de apoio, com 'descomprometidos' recebendo 13%. Com 58% dos votos republicanos estimados apurados, Trump tinha 67% de apoio contra 27% de Haley, informou a Edison Research.

Michigan rotineiramente oferece a opção 'descomprometido' como uma forma de questionar se um candidato nomeado tem o apoio da base do partido. Não foi possível determinar quantos desses votos estavam protestando contra a política de Biden para Gaza.

(Reportagem de Nandita Bose em Dearborn, Tim Reid em Washington; reportagem adicional de Trevor Hunnicutt, Kanishka Singh, Katharine Jackson, Susan Heavey e Alexandra Ulmer)

Escrito por Reuters

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