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Uber pede ao STF suspensão nacional de processos que discutem vínculo empregatício de motoristas do aplicativo

Placeholder - loading - Logotipo da Uber no prédio da empresa em Los Angeles, Califórnia, EUA 14/02/2024 REUTERS/Mike Blake
Logotipo da Uber no prédio da empresa em Los Angeles, Califórnia, EUA 14/02/2024 REUTERS/Mike Blake

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BRASÍLIA (Reuters) - A Uber pediu nesta segunda-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) que determine a suspensão de todos os processos individuais e coletivos em curso em instâncias inferiores país afora que discutem se há vínculo empregatício entre a empresa e os motoristas que usam o aplicativo para trabalhar.

A manifestação da empresa vem na esteira de decisão do plenário virtual do STF reconhecendo que o assunto tem repercussão geral, isto é, uma decisão da corte em um julgamento futuro do caso vai servir de baliza para outros casos semelhantes.

O pedido da Uber também ocorre no mesmo dia em que o governo lança projeto de lei para garantir direitos e 'padrão remuneratório' a motoristas de aplicativos.

Ao STF, a empresa afirmou que um eventual reconhecimento do vínculo vai 'inviabilizar a intermediação oferecida pela Uber por meio da sua plataforma digital, porque o vínculo empregatício é incompatível com seu modelo de negócio'.

'Se isso acontecesse antes do pronunciamento final desse egrégio STF, o que se admite apenas por argumentar, a Uber teria que rever sua posição no Brasil e seria obrigada a manter um número infinitamente menor de motoristas-parceiros, o que não interessa – em absoluto – a nenhuma das partes ou aos que serão afetados', argumentou.

DIREITOS

Durante a apresentação da proposta pelo governo, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que haverá regras para o reajuste anual de salários com negociação direta, além de benefícios trabalhistas. [uS0N3EN03N]

Segundo nota do Ministério do Trabalho e Emprego, as novas regras de proteção social e benefícios trabalhistas incluem a previsão de contribuição previdenciária -- 7,5% ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) -- e a obrigatoriedade de cada trabalhador receber ao menos um salário-mínimo, atualmente em 1.412 reais, a partir de uma jornada de 8 horas diárias trabalhadas.

(Reportagem de Ricardo Brito)

Escrito por Reuters

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