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Ucrânia ainda tentará entregar resultados no campo de batalha este ano, diz Zelenskiy

Placeholder - loading - Editora-chefe da Reuters, Alessandra Galloni, entrevista o presidente da Ucrânia, Volodymir Zelenskiy, durante conferência Reuters NEXT 08/11/2022 REUTERS/Brendan McDermid
Editora-chefe da Reuters, Alessandra Galloni, entrevista o presidente da Ucrânia, Volodymir Zelenskiy, durante conferência Reuters NEXT 08/11/2022 REUTERS/Brendan McDermid

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Por Alessandra Galloni

NOVA YORK (Reuters) - O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, disse nesta quarta-feira que a Ucrânia ainda tentará entregar resultados no campo de batalha até o fim do ano e que continua certo de que Kiev acabará tendo sucesso na guerra, apesar das dificuldades no front.

Reconhecendo o lento progresso da contra-ofensiva de Kiev no sul ocupado, durante entrevista por videoconferência no evento Reuters NEXT, em Nova York, ele também elogiou um plano de campo de batalha ucraniano para 2024, que disse não poder divulgar.

Seu tom contrastou com a avaliação mais sombria feita na semana passada por seu comandante-em-chefe, que disse que os combates, agora em seu 21º mês, podem estar caminhando para um impasse e uma guerra de desgaste que poderia jogar a favor da Rússia.

'Temos um plano. Temos cidades muito concretas, direções muito (concretas) para onde vamos. Não posso compartilhar todos os detalhes, mas temos alguns passos lentos em frente no sul, também temos passos no leste', disse Zelenskiy.

'E alguns, creio, bons passos... perto da região de Kherson. Tenho certeza de que teremos sucesso. É difícil.'

As forças ucranianas têm tentado estabelecer uma ponte na margem oriental do vasto rio Dnipro, na região de Kherson, em partes que foram libertadas na última contra-ofensiva rápida da Ucrânia, há quase exatamente um ano.

Zelenskiy enfatizou a necessidade de os ucranianos permanecerem unidos, algo em que os líderes ocidentais poderiam ajudar, à medida em que a guerra avança com um inverno de ataques aéreos se aproximando e questões girando sobre a sustentabilidade da ajuda militar ocidental.

Tendo o cuidado de deixar claro que Kiev estava profundamente grato pela assistência militar do Ocidente, sem a qual disse que o país não conseguiria manter os resultados no campo de batalha, ele acrescentou que as decisões sobre o oferecimento desse apoio eram 'às vezes um pouco lentas'.

Questionado se Kiev temia o potencial retorno de Donald Trump à Casa Branca após as eleições do próximo ano, ele disse que cabia aos cidadãos dos EUA eleger um novo presidente e que não poderia dizer se sua eleição seria boa ou ruim.

Mas algumas vozes no Partido Republicano dos EUA foram motivo de preocupação entre alguns ucranianos, que temem uma mudança na política dos EUA em relação à Ucrânia, disse.

'Algumas vozes dos republicanos são agora realmente perigosas. É claro que o nosso povo tem medo dessas vozes', afirmou.

Na frente diplomática, Zelenskiy reconheceu que o desenrolar da guerra em Gaza distraiu a atenção global da situação da Ucrânia, mas disse que era importante manter o apoio à Ucrânia, cuja derrota geraria dezenas de milhões de migrantes.

Ele falou na entrevista horas depois de o executivo da União Europeia ter publicado um relatório sobre o progresso da Ucrânia rumo à adesão, recomendando que os membros do bloco comercial concordassem em iniciar conversações de adesão assim que as condições fossem satisfeitas.

Ele disse que o relatório fez da quarta-feira um “dia de sucesso” para a Ucrânia e enviou um “sinal muito importante”, observando que Kiev “fez muitas” reformas anticorrupção que foram cruciais, e não apenas para a candidatura do país à União Europeia.

(Reportagem adicional de Olena Harmash e Yuliia Dysa; texto de Tom Balmforth)

Escrito por Reuters

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