Capa do Álbum: Antena 1
A Rádio Online mais ouvida do Brasil
Antena 1
Ícone seta para a esquerda Veja todas as Notícias.

UE rejeita acusações de 'nacionalismo da vacina'

Placeholder - loading - Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, em Bruxelas 05/03/2021 John Thys/Pool via REUTERS
Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, em Bruxelas 05/03/2021 John Thys/Pool via REUTERS

Publicada em  

BRUXELAS (Reuters) - O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, rejeitou nesta terça-feira as acusações de 'nacionalismo da vacina' feitas contra a União Europeia e disse que, embora o Reino Unido e os Estados Unidos tenham proibições explícitas de exportações de vacinas contra Covid-19, a UE não parou de exportar.

A UE é alvo de críticas em casa devido a uma distribuição de vacinas muito mais lenta do que a do Reino Unido, seu antigo membro, e dos EUA, e no exterior por fazer menos do que China, Rússia ou Índia para fornecer vacinas a países pobres por enquanto.

Na semana passada, o bloco aborreceu compradores de vacina estrangeiros ao apoiar uma decisão da Itália de suspender uma remessa para a Austrália.

Michel, que representa os líderes dos 27 países-membros da UE, delineou uma defesa da estratégia do bloco em um comunicado longo. Ele disse que, sem a Europa, não teria sido possível desenvolver e produzir várias vacinas em menos de um ano e que a solidariedade da UE ajudou países pobres a receberem primeiras doses.

Ele mirou o suprimento de vacinas 'intensamente propagandeado' de China e Rússia a outros países.

'Não deveríamos nos deixar enganar por China e Rússia, ambas regimes com valores menos desejáveis do que os nossos, enquanto elas organizam operações altamente limitadas, mas intensamente propagandeadas, para fornecer vacinas a outros', disse, notando também que as duas potências vacinaram menos pessoas em casa do que a UE.

'A Europa não usará vacinas para propósitos de propaganda. Promovemos nossos valores.'

Ele defendeu um sistema para controlar a exportação de doses produzidas em países do bloco, invocado pela Itália na semana passada para impedir uma remessa de vacinas da AstraZeneca à Austrália.

'Nosso objetivo: evitar que empresas das quais encomendamos e pré-financiamos doses as exportem para outros países avançados se não nos entregaram o que foi prometido', disse Michel. 'A UE nunca parou de exportar.'

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

  1. Home
  2. noticias
  3. ue rejeita acusacoes de …

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência.