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Unilever vê Europa com pessimismo, aumenta preços em 23% na América Latina no 3º tri

Placeholder - loading - Sede da Unilever em Roterdã, Holanda 21/08/2018 REUTERS/Piroschka van de Wouw
Sede da Unilever em Roterdã, Holanda 21/08/2018 REUTERS/Piroschka van de Wouw

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Por Richa Naidu

LONDRES (Reuters) - A Unilever divulgou nesta quinta-feira uma fraca perspectiva sobre a confiança dos consumidores na Europa e China, dois de seus principais mercados, mas elevou a previsão de vendas no ano depois de promover fortes aumentos de preços em seus produtos.

'A confiança dos consumidores na Europa está no momento mais baixo em muito tempo', disse o vice-presidente financeiro, Graeme Pitkethly, a jornalistas. Ele alertou sobre 'confluência de eventos' na Europa na forma de alta dos preços da energia, inflação crescente e redução de poupança.

Consumidores ao redor do mundo pagaram 12,5% mais por produtos da Unilever no trimestre, um aumento recorde para a empresa que viu as vendas em volume recuarem 1,6%.

A América Latina foi a região onde os aumentos de preços da Unilever foram mais intensos, da ordem de 23,2%, e em que as vendas em volume mais recuaram no período: 4,6%. Em nove meses, a empresa reajustou seus preços na região em 20,6% e as vendas recuaram 4,7%.

O Brasil aparece como destaque na divisão de produtos para o lar no segmento de lavagem de roupa - representado por marcas como Omo - que manteve volume de vendas apesar de um aumento de preços da ordem de 20%, segundo relatório da companhia.

Na Europa, as vendas em volume caíram 3,2% enquanto os preços da empresa subiram 8,9%.

'As necessidades básicas de nossos clientes europeus estão ocupando uma participação maior das carteiras, como transporte e alimentação, e a tendência é haver cortes nos gastos em produtos supérfluos não relacionados a alimentos', disse Pitkethly.

Na China, o terceiro maior mercado da Unilever, as vendas subiram 1%.

'O número da China, 1%, foi na realidade uma performance competitiva já que o mercado segue ainda pressionado pelos lockdowns' contra Covid-19, disse o executivo. Ele acrescentou que a confiança na China está mais baixa que em termos históricos e que a Unilever não conseguiu promover aumentos de preços no país.

A Unilever espera que as vendas de 2022 subam mais que 8%.

Escrito por Reuters

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