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Vendas no varejo do Brasil frustram expectativa e recuam em outubro pelo 2º mês seguido

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Por Rodrigo Viga Gaier e Camila Moreira

RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - As vendas de livros, móveis e eletrodomésticos e de vestuário pressionaram e as vendas no varejo frustraram as projeções e recuaram em outubro no país, deixando para a 'Black Friday' e o Natal as expectativas de um final de ano mais forte para o setor.

As vendas varejistas tiveram em outubro recuo de 0,4 por cento na comparação com o mês anterior, de acordo com dado divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na segunda queda seguida.

O resultado frustrou a expectativa em pesquisa da Reuters de ganho de 0,1 por cento.

'As atividades que mais têm crescido são as de primeira necessidade, como supermercados e farmacêuticos. Já aquelas que dependem de crédito e financiamento andam patinando', disse a gerente da pesquisa do IBGE, Isabella Nunes.

Sobre outubro de 2017, as vendas tiveram avanço de 1,9 por cento, contra projeção dos economistas consultados no levantamento de alta de 3,2 por cento.

Das oito categorias pesquisadas, cinco tiveram queda nas vendas no mês. A comercialização de livros, jornais, revistas e papelaria caiu 7,4 por cento; as vendas de móveis e eletrodomésticos recuaram 2,5 por cento, e as de tecidos, vestuário e calçados tiveram queda de 2,0 por cento.

As vendas de combustíveis e lubrificantes recuaram 1,2 por cento e as de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação caíram 0,8 por cento.

Somente as atividades hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,3 por cento), outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,7 por cento) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,9 por cento) apresentaram avanço.

No varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, as vendas apresentaram perda de 0,2 por cento, embora material de construção tenha subido 1,3 por cento.

As vendas varejistas apresentaram altos e baixos ao longo de todo o ano, em meio a uma economia que enfrentou dificuldades para imprimir um ritmo forte com nível alto de desemprego.

No terceiro trimestre, o consumo das famílias avançou 0,6 por cento na comparação com os três meses anteriores, em um cenário de juros e inflação mais baixos.

'Ainda temos dois meses fortes para o comércio, com Black Friday e Natal. São dois meses em que se espera mais do comércio ainda, mais com o emprego crescendo um pouco, mesmo pela informalidade', disse Isabella.

Em novembro, quando aconteceu a 'Black Friday' entre 23 e 25 de novembro, o otimismo causado pelo fim do período eleitoral aumentou e a confiança do comércio no Brasil registrou o maior nível em mais de quatro anos e meio, de acordo com pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Escrito por Thomson Reuters

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