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'Acontecerá de novo', diz ex-premiê neozelandesa que analisará reação global à Covid-19

Placeholder - loading - Ex-primeira-ministra da Nova Zelândia Helen Clark na Cidade do México 21/09/2018 REUTERS/Daniel Becerril
Ex-primeira-ministra da Nova Zelândia Helen Clark na Cidade do México 21/09/2018 REUTERS/Daniel Becerril

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Por Praveen Menon

WELLINGTON (Reuters) - Helen Clark, ex-primeira-ministra da Nova Zelândia, alertou que, se o mundo continuar 'despreparado' em sua reação a pandemias, enfrentará crises econômicas, sociais e políticas no futuro depois de ser indicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para liderar uma revisão da reação global à pandemia de Covid-19.

Na noite de quinta-feira, a OMS anunciou que Clark e Ellen Johnson Sirleaf, ex-presidente da Libéria, comandarão uma comissão que esmiuçará a reação global.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, qualificou as duas mulheres como 'líderes determinadas e independentes', visando sublinhar sua liberdade na avaliação das reações de sua agência e de governos à doença.

O surto de Covid-19 surgiu na China no final de 2019. Ele já infectou 12,16 milhões de pessoas em todo o mundo e 550.242 morreram, de acordo com uma contagem da Reuters.

Os Estados Unidos acusaram a China de não ter sido aberta com o resto do mundo nos estágios iniciais do surto. Pequim refutou a acusação e rejeitou clamores por um inquérito com firmeza, descrevendo os esforços como uma propaganda contra seu país liderada pelos EUA.

Depois de aceitar o cargo, Clark disse que o posto só pode ser descrito como 'excepcionalmente desafiador'.

Em uma entrevista à emissora local TVNZ nesta sexta-feira, ela disse que esta foi a sexta vez em 17 anos que a OMS declarou uma emergência de saúde pública.

'Isto acontecerá de novo. Se o mundo for tão despreparado na reação como foi a isto, estaremos em uma crise econômica, social e política contínua', disse Clark à TVNZ.

Ela ainda disse que haverá muitas consultas para a indicação dos membros da comissão.

'Mas também existe um trabalho muito real a ser feito, que é ver como a OMS tem conseguido liderar. Será que ela tem os mecanismos certos? O que realmente aconteceu aqui? E existe muita política nisso.'

Ela disse que trabalhará de casa, em Auckland, no futuro próximo enquanto desenvolve o projeto.

A Nova Zelândia é um dos poucos países que virtualmente eliminaram o vírus. A ilha do Pacífico Sul não tem casos conhecidos de transmissão comunitária e a economia voltou à normalidade pré-pandemia.

Escrito por Reuters

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