Segundo especialistas canadenses, apesar de não haver muitas evidências científicas que comprovem o quanto alongar é necessário, inúmeros profissionais defendem a prática devido aos benefícios visíveis que ela oferece, como, por exemplo, antes do treino: prepara os músculos para a atividade que será feita e depois dos exercícios: ajuda na recuperação.

Para um cinesiologista de Ottawa, o alongamento permite que o corpo humano alcance resiliência e mobilidade. Aliás, na visão dele, se alguém não tem a flexibilidade (propiciada pelos alongamentos), a pessoa não pode realizar, por exemplo, um treino de força. Isso é fundamental em termos de movimento.

Tipos de alongamento


Porém, há diversos tipos. Dois deles são: o dinâmico- para fazer antes do treino e o estático- para realizar após a série de exercícios.

Para a cinesiologista canadense, Kathie Sharkey, um alongamento dinâmico ajuda a estimular o sistema nervoso e serve para aquecer. Já o estático aumenta o relaxamento dos músculos.

Aliás, o dinâmico auxilia a prevenir lesões. Se alguém vai jogar basquete, não deve começar sem se alongar, por exemplo. Por isso, os jogadores antes da partida fazem certos movimentos do jogo, permitindo aos músculos, passar de uma fase passiva para a ativa.

Inclusive, a profissional recomenda escolher o alongamento do tipo dinâmico baseado no estilo de exercício que a pessoa está planejando fazer. Por exemplo, se um indivíduo quer jogar futebol, deve trabalhar as pernas e os quadris. Já se visa jogar vôlei, o foco deve ser no ombro, pescoço e pulsos. Caso vá para uma corrida, o ideal é andar por cinco minutos antes da competição.

Já o estático, por sua vez, permite liberar qualquer tensão. Além disso, auxilia a evitar o encurtamento dos músculos.

A boa notícia é que o resultado do alongamento feito dessa forma direcionada pode ser visto em duas ou três semanas. Ou seja, a atividade pode mesmo fazer a diferença.