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Assessor de Segurança Nacional de Trump vai à Turquia para tentar deter ataque

Placeholder - loading - Colunas de fumaça em cidade síria de Ras Al Ain vistas da cidade fronteiriça turca de Ceylanpinar 16/10/2019 REUTERS/Murad Sezer
Colunas de fumaça em cidade síria de Ras Al Ain vistas da cidade fronteiriça turca de Ceylanpinar 16/10/2019 REUTERS/Murad Sezer

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Por Tuvan Gumrukcu

ANCARA (Reuters) - O assessor de Segurança Nacional do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voou para a Turquia nesta quarta-feira integrando uma delegação de emergência para tentar persuadir o governo turco a deter um ataque no norte da Síria que obrigou os EUA a realizarem um recuo abrupto.

Robert O'Brien, que atua como assessor de Segurança Nacional da Casa Branca há um mês, deve se encontrar com o ministro das Relações Exteriores turco, Mevlut Cavusoglu, antes das conversas entre o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, e o presidente turco, Tayyip Erdogan, no dia seguinte.

O governo Trump está tentando conter as repercussões da decisão tomada por Erdogan na semana passada de enviar forças para confrontar a milícia curda síria, uma grande aliada dos EUA na região. Erdogan repetiu que não haverá cessar-fogo.

O ataque turco, iniciado após uma conversa telefônica de Erdogan e Trump, forçou os Estados Unidos a abandonarem uma estratégia que vigorava há cinco anos e retirar toda a sua força do norte sírio. As forças do governo sírio, apoiadas pela Rússia e pelo Irã, adversários dos EUA, avançaram em territórios antes patrulhados por soldados norte-americanos.

A operação da Turquia também obrigou dezenas de milhares de civis a fugirem, provocou dúvidas sobre o destino de milhares de combatentes do Estado Islâmico em prisões curdas e enfureceu alguns colegas republicanos de Trump nos EUA, que acusam o presidente de dar as costas a aliados leais.

Os EUA anunciaram um pacote de sanções para punir a Turquia na segunda-feira, mas os críticos de Trump disseram que as medidas foram fracas demais para causarem impacto.

Vinte e quatro horas depois, vieram à tona acusações de procuradores dos EUA contra o banco turco de participação estatal majoritária Halkbank por supostamente participar de um esquema de bilhões de dólares para driblar sanções ao Irã.

Os Estados Unidos dizem que o caso não tem relação com a política externa do país. Já o Halkbank o classificou como parte das sanções contra a Turquia.

A ofensiva turca e a necessidade dos EUA de retirar rapidamente suas próprias forças deixaram EUA e Turquia perto de um confronto direto no campo de batalha, e o governo norte-americano se queixou de disparos da artilharia turca perto de suas tropas.

Erdogan diz que Trump aprovou seus planos para uma 'zona segura' de cerca de 30 quilômetros dentro da Síria. Trump diz que não os endossou, mas que seu país não pode ficar para policiar o Oriente Médio.

(Reportagem adicional de Mert Ozkan)

Escrito por Reuters

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