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BC da China promete ampliar suporte para economia afetada por coronavírus

Placeholder - loading - Investidora usa máscara de prevenção contra vírus enquanto monitora ações em Xangai, China 12/05/2003 REUTERS/Claro Cortes
Investidora usa máscara de prevenção contra vírus enquanto monitora ações em Xangai, China 12/05/2003 REUTERS/Claro Cortes

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Por Kevin Yao

PEQUIM (Reuters) - O banco central da China vai ampliar o suporte à economia para aliviar o impacto do surto de coronavírus, mas a atividade deve se recuperar quando o vírus estiver sob controle, disse um dos vice-presidentes da autoridade monetária nesta sexta-feira.

O Banco do Povo da China está observando de perto o impacto do surto na segunda maior economia do mundo, e preparando ferramentas de política monetária para compensar a pressão, disse o vice-presidente Pan Gongsheng em entrevista à imprensa.

'Em termos de política monetária, o próximo passo é fortalecer os ajustes contracíclicos, manter liquidez ampla e razoável e fornecer um ambiente monetário e financeiro sólido para a economia real', disse Pan.

'No contexto da epidemia e pressão negativa sobre a economia, é mais importante manter o crescimento econômico.'

Restrições de viagem e saúde pública estão exercendo uma pressão cada vez maior sobre o turismo, restaurantes e outras partes do setor de serviços, enquanto muitas fábricas suspenderam as operações até a próxima semana ou mais enquanto as autoridades tentam conter a disseminação do vírus.

Ainda assim o número de mortos subiu a 636 até o final da quinta-feira, com 31.161 pessoas infectadas.

Fontes disseram à Reuters que as autoridades chinesas estão preparando medidas, incluindo mais gastos fiscais e cortes de juros, em meio a expectativas de que o surto terá um impacto devastador sobre o crescimento do primeiro trimestre.

Analistas acreditam que o crescimento pode desacelerar acentuadamente em 2 pontos percentuais ou mais, ante 6% no último trimestre, com as interrupções nos negócios se espalhando cada vez mais para a economia global. Mas eles afirmam que a atividade comercial e de consumo poderá se recuperar com força se o surto atingir seu pico em breve, de forma semelhante ao padrão durante a epidemia de Sars em 2003.

Pan reiterou que a China possui ferramentas de política monetária suficientes para lidar com a pressão e observou que tem mais espaço para apoiar o crescimento do que outras grandes economias.

O banco central usará ferramentas como cortes direcionados de compulsório, reempréstimo e redesconto para apoiar setores importantes, disse.

Pan disse que as recentes injeções de liquidez do BC chinês ajudaram a reduzir as taxas de juros do mercado, o que poderia afetar a principal taxa de empréstimos da China -- a taxa primária de empréstimo (LPR, na sigla em inglês) -- quando for definida em 20 de fevereiro.

O banco central da China injetou 1,7 trilhão de iuanes (242,74 bilhões de dólares) por meio de operações de recompras reversas esta semana para reforçar a confiança e reduzir algumas taxas de juros do mercado.

O governo também cortará impostos e taxas, disse o vice-ministro das Finanças, Weiping, durante a entrevista.

Escrito por Reuters

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