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Bebianno nega responsabilidade por distribuição de recursos e diz que só respondia por campanha de Bolsonaro

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SÃO PAULO (Reuters) - O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, disse em nota divulgada na noite de quinta-feira que não foi responsável pela distribuição de recursos para candidaturas acusadas de serem de fachada no período que presidiu o PSL e afirmou que responde apenas pela campanha que elegeu o presidente Jair Bolsonaro no ano passado.

Bebianno, que sofreu críticas até mesmo do vereador fluminense Carlos Bolsonaro, filho do presidente, disse ainda que Bolsonaro nunca ocupou cargo de direção no PSL e, portanto, não responde por outras candidaturas da legenda que não a sua.

'Assumi interinamente a presidência da Executiva Nacional do PSL de 5/2/2018 a 29/10/2018, para cuidar da candidatura do presidente Jair Bolsonaro', disse Bebianno na nota.

'Meu trabalho foi executado com total transparência e lisura. As contas da chapa do então candidato Jair Bolsonaro, que estavam sob minha responsabilidade, foram aprovadas e elogiadas pelos ministros do TSE', acrescentou.

Bebianno disse ainda que as candidaturas sob suspeita --a da postulante a deputada federal Maria de Lourdes Paixão e a pretendente a um cargo de deputada estadual Érika Siqueira Campos, ambas por Pernambuco-- receberam recursos por determinação e responsabilidade do diretório do PSL naquele Estado. Ambas receberam recursos significativos, mas tiveram votação inexpressiva.

'Não conheço e jamais tive qualquer contato com a candidata Maria de Lourdes Paixão', disse Bebianno. 'A candidata Érika Siqueira nunca foi minha assessora, mas já trabalhava para o PSL há vários anos, antes da minha chegada', acrescentou.

Bebianno assumiu o comando do PSL interinamente no ano passado como homem de confiança de Bolsonaro e, após a vitória eleitoral do presidente, devolveu a presidência da sigla para o deputado Luciano Bivar (PE).

Apesar de ser nome próximo a Bolsonaro, Bebianno foi acusado de mentir pelo filho do presidente ao afirmar que conversara com Bolsonaro quando ele estava internado em um hospital de São Paulo. As acusações de Carlos Bolsonaro foram feitas em publicações no Twitter que, posteriormente, foram republicadas pelo presidente.

Bebianno já disse que não pretende pedir demissão do cargo de ministro e que aguarda uma decisão do presidente sobre seu futuro no governo.

(Por Eduardo Simões)

Escrito por Thomson Reuters

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