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Biden abre 13 pontos de vantagem conforme popularidade de Trump cai a nível mais baixo em 7 meses

Placeholder - loading - Candidato presidencial democrata, Joe Biden 02/06/2020 REUTERS/Joshua Roberts
Candidato presidencial democrata, Joe Biden 02/06/2020 REUTERS/Joshua Roberts

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Por Chris Kahn

NOVA YORK (Reuters) - O candidato presidencial democrata, Joe Biden, abriu uma vantagem de 13 pontos sobre o presidente Donald Trump --a maior margem deste ano-- de acordo com a mais recente pesquisa Reuters/Ipsos, conforme os norte-americanos se tornam mais críticos com Trump sobre o pandemia do coronavírus e protestos contra a brutalidade policial.

Na pesquisa de 10 a 16 de junho, 48% dos eleitores registrados disseram que apoiariam Biden, o provável candidato democrata, nas eleições de 3 de novembro, enquanto 35% disseram que apoiariam Trump.

A vantagem de Biden é a maior registrada pela pesquisa Reuters/Ipsos desde que os democratas iniciaram suas primárias nos Estados este ano para escolherem o candidato de seu partido para desafiar Trump em novembro. Uma pesquisa semelhante da CNN no início deste mês mostrou Biden com uma vantagem de 14 pontos sobre Trump entre os eleitores registrados.

A pesquisa Reuters/Ipsos também mostrou que 57% dos adultos norte-americanos desaprovavam o desempenho de Trump no cargo, enquanto 38% aprovavam, marcando o menor índice de aprovação de Trump desde novembro, quando o Congresso estava conduzindo sua investigação de impeachment contra o presidente republicano.

Em um sinal de alerta claro para Trump, sua própria base de suporte parece estar corroendo. A aprovação de Trump pelos republicanos caiu 13 pontos de março a junho, caindo todos os meses nesse período.

A mudança de opinião ocorre à medida que os norte-americanos são assolados pela pandemia de coronavírus, pelo colapso econômico que se seguiu e em meio a demonstração de raiva e frustração após numerosos confrontos mortais entre a polícia e os afro-americanos, incluindo a morte no mês passado de George Floyd, enquanto estava sob custódia da polícia de Mineápolis.

Trump descartou a ameaça do coronavírus no início, brigou com governadores estaduais enquanto tentavam retardar a disseminação do vírus e tem pressionado as autoridades a permitir que as empresas reabrissem, apesar das advertências de especialistas em saúde sobre o aumento dos riscos de transmissão.

Mais de 116.000 pessoas nos Estados Unidos morreram do vírus e mais de 2,1 milhões de pessoas foram infectadas, de longe o país mais afetado no mundo pela pandemia. Alguns Estados que reabriram, como Flórida, Arizona e Texas, estão vendo um salto nos casos.

No total, 55% dos norte-americanos disseram que desaprovavam a maneira como Trump lidou com a pandemia, enquanto 40% aprovavam, que é o saldo mais baixo de aprovação para o presidente sobre o tema desde que a Reuters/Ipsos começou a rastrear a questão no início de março.

O presidente também foi criticado pela maneira como respondeu aos protestos provocados pelo assassinato de Floyd.

Enquanto quase dois terços dos entrevistados simpatizavam com os manifestantes, segundo a pesquisa, Trump flertou abertamente com o envio de militares para 'dominá-los'. No início deste mês, a polícia de Washington removeu manifestantes pacíficos à força para que Trump pudesse posar para fotos em frente a uma igreja perto da Casa Branca.

Como as empresas foram fechadas ao redor do país devido aos lockdowns em função do coronavírus, os norte-americanos voltaram cada vez mais o foco para a economia e os empregos como uma das principais preocupações.

Nessa área, Trump ainda tem vantagem sobre Biden. Quarenta e três por cento dos eleitores registrados disseram que pensam que Trump seria um administrador melhor da economia do que Biden, enquanto 38% disseram que Biden seria melhor.

A pesquisa Reuters/Ipsos foi realizada online, em inglês, nos Estados Unidos. A pesquisa ouviu 4.426 adultos norte-americanos, incluindo 2.047 democratas e 1.593 republicanos. A pesquisa tem um intervalo de credibilidade, uma medida de precisão, de mais ou menos 2 pontos percentuais.

Escrito por Reuters

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