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Biden não obtém ganho de aprovação após convenção democrata, diz pesquisa Reuters/Ipsos

Placeholder - loading - Candidato democrata à Presidência dos EUA, Joe Biden 20/08/2020 REUTERS/Kevin Lamarque
Candidato democrata à Presidência dos EUA, Joe Biden 20/08/2020 REUTERS/Kevin Lamarque

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Por Chris Kahn

NOVA YORK (Reuters) - O candidato presidencial democrata norte-americano, Joe Biden, não obteve um aumento de aprovação após a convenção democrata da semana passada, de acordo com uma pesquisa Reuters/Ipsos divulgada nesta quarta-feira, o que aponta para o endurecimento das opiniões políticas no país.

Biden manteve sua liderança sobre o presidente Donald Trump, um republicano, na sondagem nacional realizada entre 19 e 25 de agosto: 47% dos eleitores registrados apoiam o democrata e 40% preferem o atual líder, uma porcentagem semelhante à que Biden tinha antes da convenção virtual e de menor escala realizada pelo partido por causa da pandemia de coronavírus.

Trata-se de uma mudança em relação a ciclos eleitorais passados. A indicada democrata anterior, Hillary Clinton, teve um avanço de 4 pontos percentuais sobre Trump após a convenção partidária de 2016, e o apoio a Trump também cresceu 4 pontos após a reunião de seu partido naquele ano.

Os republicanos estão realizando sua convenção, uma mistura de eventos virtuais e presenciais, nesta semana.

Existem várias razões prováveis para Biden não ter visto um aumento de apoio semelhante. As convenções de indicação foram agendadas mais tarde no ano eleitoral e os membros da sigla se congregaram principalmente pela internet por causa do temor do coronavírus.

Também parece haver menos eleitores indecisos do que em 2020. Cerca de 14% dos eleitores registrados não apoiavam nenhum dos candidatos dos grandes partidos na pesquisa mais recente, menos do que os cerca de 22% de quatro anos atrás.

O levantamento também revelou que, enquanto Biden cresceu no último mês entre os afro-norte-americanos, Trump diminuiu a vantagem do rival nos subúrbios, à medida que vem pintando Biden como uma ameaça ao 'sonho do estilo de vida' dos subúrbios dos EUA.

A dianteira de Biden sobre Trump entre os afro-norte-americanos cresceu 6 pontos percentuais entre julho e agosto depois que ele escolheu Kamala Harris como sua colega de chapa, o que a tornou a primeira mulher negra indicada por um grande partido à vice-presidência. Cerca de 71% dos afro-norte-americanos entrevistados disseram apoiar Biden para presidente, e só 9% votariam em Trump.

Mas a vantagem de Biden diminuiu 4 pontos entre os moradores dos subúrbios: cerca de 44% disseram que o apoiam e 36% disseram que votarão em Trump.

A pesquisa Reuters/Ipsos entrevistou 4.320 norte-americanos adultos, sendo 3.829 eleitores registrados, 2.230 que dizem morar nos subúrbios e 488 que se identificam como afro-norte-americanos, e seu intervalo de credibilidade, uma medida de precisão, oscila entre 2 e 5 pontos percentuais.

Escrito por Reuters

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