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Bolsonaro escolhe Tarcísio Freitas para Ministério da Infraestrutura

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BRASÍLIA (Reuters) - O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou nesta terça-feira o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Tarcísio Gomes de Freitas como futuro ministro da Infraestrutura, pasta que englobará as áreas de transportes, portos e aviação civil e que não virará um superministério como chegou a ser aventado durante a transição.

Bolsonaro anunciou a indicação de Freitas --cujo nome não estava sendo ventilado pelos aliados-- pelo Twitter, citando exclusivamente o currículo dele.

'Comunico em primeira mão a indicação do Sr. Tarcísio Gomes de Freitas, formado pelo Instituto Militar de Engenharia, consultor legislativo da Câmara e ex-diretor do Dnit, ao Ministério da Infraestrutura', publicou.

Menos de 20 minutos depois, Freitas apareceu no púlpito de entrevistas do gabinete de transição sem a presença de Bolsonaro e ao lado do general da reserva Oswaldo Ferreira, um dos primeiros integrantes da equipe de transição e que chegou a ser cotado para ser 'superministro' de Infraestrutura. Uma das ideias iniciais era que, além da área de transportes, a pasta abrangeria Cidades, Integração Nacional e Minas e Energia.

Na coletiva, o ministro indicado afirmou que Bolsonaro chamou-o para conversar na terça, e ele mostrou disposição de contribuir. Freitas disse que a questão do superministério era uma 'ideia inicial' e que à medida que os estudos vão avançando --ao fazer questão de cumprimentar os estudos conduzidos por Ferreira de maneira 'muito profissional-- vai se percebendo 'qual é o desenho ótimo'.

'Existem questões que são muito complexas, matérias que são de competência local, outras de competências estadual, então o arranjo definitivo do ministério da Infraestrutura --ou dos Transportes, vamos dizer assim, o nome talvez não esteja fechado-- vai lidar com questões de transporte, aquelas que são de competência federal', disse.

'O Ministério de Desenvolvimento Regional fica com Cidades e Integração Nacional e o Ministério de Minas e Energia permanece com as competências', explicou.

Freitas, que disse estar ajudando na área de infraestrutura no governo de transição há duas semanas, disse que a recomendação é resolver os 'problemas' de logística, entregar projetos, gerar desenvolvimento, emprego, e caminhar em conjunto com a pauta do Programa de Parcerias dos Investimentos (PPI). Esse é o plano lançado pelo atual governo de privatizações e concessões e deverá ficar vinculado à Presidência da República -- ainda não se sabe subordinado a qual secretaria.

O novo ministro disse que a primeira ação é fomentar parcerias com investidores privados. 'Vamos intensificar as parcerias em rodovias, ferrovias e em aeroportos, tal qual está sendo feito hoje. Isso vai ser intensificado, ideia é trazer o setor privado', contou.

Durante a coletiva do futuro ministro, Bolsonaro surgiu a cerca de 10 metros atrás do novo ministro. Ele esperou o futuro titular de Infraestrutura encerrar sua fala para falar sobre o futuro auxiliar e destacar que é preciso dar a 'devida resposta que a sociedade precisa nessa área'.

O presidente eleito disse que, como regra, só vai começar novas obras se tiver recursos para concluí-las.

'As obras que estão aí, mais de mil, que puder serem concluídas, nós nos empenharemos. Sabemos da dificuldade orçamentária, mas temos que dar uma resposta a isso tudo. Não podemos abandonar isso, porque custaria muito caro para nós', disse.

O próprio Bolsonaro também confirmou a informação de que uma pasta para o Desenvolvimento Regional será criada em sua gestão. 'Teremos sim', respondeu o presidente eleito quando indagado pelos repórteres sobre a futura pasta.

Sem muitos detalhes, o presidente eleito disse que a escolha do novo ministro de Minas e Energia não está próxima --essa área tem sido alvo de forte assédio de representantes do setor.

(Reportagem de Ricardo Brito)

Escrito por Thomson Reuters

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