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Bolsonaro diz que Fachin sempre teve ligação com PT e que povo não quer Lula candidato

Placeholder - loading - Presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto 23/02/2021 REUTERS/Ueslei Marcelino
Presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto 23/02/2021 REUTERS/Ueslei Marcelino

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Por Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira, ao comentar a anulação de condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, responsável pela decisão, sempre teve ligação com o PT.

Em entrevista, o presidente criticou a gestão do petista, lembrou casos de corrupção e citou reação do mercado já nesta segunda-feira à decisão de Fachin. Também não deixou de lembrar que, com a decisão de Fachin, Lula volta à arena política como um possível candidato à Presidência em 2022.

'Eu acredito que o povo brasileiro não queira sequer ter um candidato como esse em 22, muito menos pensar em uma possível eleição dele. Você pode ver: a bolsa já foi lá para baixo, o dólar foi lá para cima. Todos nós sofremos com uma decisão dessa daí', avaliou.

Bolsonaro também defendeu que o plenário do STF analise em plenário a decisão monocrática de Fachin. O presidente disse que não 'estranha' a decisão do ministro, mas admitiu que causou surpresa.

'Qualquer decisão dos 11 ministros é possível você prever o que eles pensam e o que botam no papel. O ministro Fachin, ele tinha uma forte, sempre tem uma forte ligação com o PT, então não nos estranha uma decisão nesse sentido', comentou.

'Não pode, em hipótese alguma, um homem só ser o senhor do destino de um julgamento como esse. Então, eu não sou jurista, mas eu acho que nem é questão de turma, é questão de plenário (do STF) decidir isso daí', defendeu.

O ministro Edson Fachin anulou, em decisão monocrática nesta segunda-feira, todas as condenações impostas ao ex-presidente pela 13ª Vara Federal de Curitiba no âmbito da operação Lava Jato. A decisão devolve ao petista seus direitos políticos e poderá, se mantida, embaralhar a sucessão presidencial de 2022.

Segundo nota do gabinete de Fachin, o ministro entendeu que a vara em Curitiba não tem competência para julgar os processos e anulou todas as decisões proferidas nos casos do tríplex do Guarujá, do sítio em Atibaia, da compra de uma sede para o Instituto Lula e das doações feitas ao instituto do ex-presidente.

Procurada, a Procuradoria-Geral da República informou à Reuters que vai recorrer da decisão de Fachin. Disse que a tendência é que o recurso seja apresentado à 2ª Turma, mas, por ora, não detalhou as razões da iniciativa.

Escrito por Reuters

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