Brasil registra 1.150 novas mortes por Covid-19 e total atinge 242.090

SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil registrou nesta quarta-feira 1.150 novos óbitos em decorrência da Covid-19, o que eleva o total de vítimas fatais da doença no país a 242.090, informou o Ministério da Saúde.

Também foram notificados 56.766 novos casos de coronavírus, com o total de infecções confirmadas atingindo 9.978.747, acrescentou a pasta.

A contagem diária de casos divulgada pelo governo não supera a marca de 60 mil desde 28 de janeiro --o patamar foi ultrapassado diversas vezes ao longo do mês passado--, mas segue elevada, o que deve fazer com que o país se torne na quinta-feira o terceiro do mundo a bater os 10 milhões de casos.

Apenas Índia e Estados Unidos possuem mais infecções confirmadas do que o Brasil.

Já em termos de mortes por Covid-19, que no Brasil continuam superando a marca de mil por dia com frequência, o país fica abaixo somente dos EUA.

Estado brasileiro mais afetado pela doença em números absolutos, São Paulo atingiu as marcas de 1.938.712 casos e 56.960 mortes. Autoridades locais, porém, têm apontado para uma melhora em indicadores da pandemia.

'Tivemos, agora, uma queda pela quinta semana consecutiva no número de internações. Esta semana tivemos uma queda de 8% no total de internações, mostrando a dinâmica atual, do quanto existe de circulação do vírus no nosso Estado', disse o secretário de Saúde paulista, Jean Gorinchteyn, em entrevista coletiva nesta quarta.

'Os demais dados (casos e óbitos) revelam uma queda acentuada, mas não reportam uma realidade, até porque nós tivemos agora um período parcialmente como feriado e alguns dados estiveram, sim, represados', acrescentou.

Conforme os números do Ministério da Saúde, Minas Gerais é o segundo Estado com maior número de infecções pelo coronavírus, com 816.901 casos, mas o Rio de Janeiro é o segundo com mais óbitos contabilizados, com 31.701 mortes.

A pasta ainda contabiliza 8.950.450 pessoas recuperadas da Covid-19 e 786.207 pacientes em acompanhamento no país.

(Por Gabriel Araujo)