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Mesmo com tendência de queda, Brasil registra mais 829 mortes por Covid-19

Placeholder - loading - Pessoas usam transporte alternativo em favela do Rio de Janeiro 16/09/2020 REUTERS/Ricardo Moraes
Pessoas usam transporte alternativo em favela do Rio de Janeiro 16/09/2020 REUTERS/Ricardo Moraes

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Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil registrou nesta quinta-feira 829 novos óbitos em decorrência da Covid-19, o que eleva o total de mortes pela doença no país a 134.935, de acordo com dados do Ministério da Saúde, que confirmam uma tendência de queda na contundência do vírus no país, mas ainda com números elevados.

Também foram notificados 36.303 novos casos da doença provocada pelo novo coronavírus, com o total de infecções confirmadas no país atingindo 4.455.386.

O Brasil é o segundo país do mundo com maior número de óbitos por Covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos, e aparece em terceiro em casos, abaixo dos EUA e da Índia.

Apesar dos números elevados, boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira pelo ministério com dados semanais da evolução da doença no país mostrou que, na última semana epidemiológica, houve uma redução de 30% do número de casos de Covid-19, passando de 276.847 novos registros para 192.687 registros. Nas mortes, conforme o boletim, a queda foi de 13%, de 5.741 para 5.007 óbitos.

Em entrevista coletiva na qual os dados foram divulgados, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, afirmou que os dados mostram 'claramente' uma tendência de 'redução bastante significativa' em número de casos e de óbitos por Covid-19.

'Não há que se discutir quando há uma tendência de queda quando você avalia quatro, cinco semanas de quedas consecutivas (de contaminação e mortes por Covid-19)', disse o secretário.

Medeiros disse que, nesse período, ocorreu uma queda do patamar de 7 mil mortes semanais para cerca de 5 mil óbitos atualmente. Ele ressalvou que, embora haja uma 'franca redução', o número de mortes ainda é 'muito elevado'.

Na véspera, durante solenidade de efetivação do ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, tanto o presidente Jair Bolsonaro quanto o titular da pasta defenderam a atuação do governo federal no enfrentamento à pandemia. Pazuello chegou a ser chamado de 'vencedor' pelo presidente.

Estado mais afetado pelo coronavírus no Brasil, São Paulo atingiu nesta quinta as marcas de 916.821 casos confirmados e 33.472 óbitos.

Como a lista por Estados publicada pelo ministério é baseada nos números de casos, Bahia e Minas Gerais ocupam o segundo e terceiro lugares, respectivamente -- o Estado nordestino soma 289.655 casos e 6.132 mortes, enquanto Minas contabilizou 262.001 infecções e 6.500 óbitos.

Embora seja o quarto colocado na lista, com 246.843 casos confirmados, o Rio de Janeiro é o segundo Estado brasileiro com maior número de mortes pela doença, tendo notificado até o momento 17.453 óbitos.

Na coletiva desta quinta, Arnaldo Medeiros destacou a redução dos casos e mortes por Covid-19 na Região Sudeste.

'A doença, por assim dizer, começou na Região Sudeste devido à importância de Rio e São Paulo e da importância das grandes cidades, ela nasceu e se manteve devido à interiorização, mas você vê claramente que as hospitalizações e óbitos vem apresentando redução significativa nas últimas 5 e 6 semanas', disse.

Escrito por Reuters

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