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Desemprego cai a 12,5% no tri até abril, mas Brasil tem recorde de subutilizados e desalentados

Placeholder - loading - 29/03/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
29/03/2019 REUTERS/Amanda Perobelli

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Por Rodrigo Viga Gaier e Camila Moreira

RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - O segundo trimestre começou com queda na taxa de desemprego no Brasil, embora o número de pessoas subutilizadas e de desalentados tenha atingido nível recorde nos três meses até abril, conforme a debilidade econômica e a deterioração do clima político afligem o país.

No trimestre até abril, a taxa de desemprego brasileira caiu a 12,5%, de 12,7% nos três meses anteriores, na primeira queda seguida após três altas e ante índice de 12,9% no mesmo período do ano anterior.

O resultado divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou em linha com a expectativa em pesquisa da Reuters com economistas.

'O mercado de trabalho deu um resposta. Você tem um mercado que aumenta o número de vagas e estanca o aumento de desempregados. Mas, por outro lado, você tem recordes negativos', disse o coordenador da pesquisa, Cimar Azeredo.

O período foi marcado por aumento da ocupação, com o total de pessoas ocupadas subindo a 92,365 milhões entre fevereiro e abril, de 91,863 milhões no trimestre até março e 90,429 milhões no mesmo período do ano passado.

Já o número de desempregados no país atingiu 13,177 milhões, de 13,387 milhões no primeiro trimestre e 13,361 milhões no mesmo período de 2018.

Entretanto, o contingente de pessoas subutilizadas foi ao nível recorde da série histórica iniciada em 2012, com 28,372 milhões de pessoas. Os subutilizados incluem desempregados, pessoas que gostariam de trabalhar mais horas, as que gostariam de trabalhar mas têm algum impedimento e os desalentados.

Os subutilizados apenas por insuficiência de horas de trabalho também chegaram a um nível recorde no período, de 6,996 milhões de pessoas.

O número de desalentados, ou a quantidade de trabalhadores que desistiram de procurar uma vaga, segue também em nível recorde no país, chegando a 4,875 milhões no trimestre até abril de 4,843 milhões nos três primeiros meses do ano.

'Se você fizer o foco na subutilização temos que dizer que a situação do mercado é negativa, com subutlização e desalento. Mas, por outro lado, em abril houve um movimento de resposta do mercado', acrescentou o coordenador da pesquisa do IBGE.

A fragilidade do mercado de trabalho é resultado de uma economia debilitada, que no primeiro trimestre encolheu 0,2% sobre os três meses anteriores, na primeira queda trimestral desde o fim de 2016.

No trimestre até abril, 33,136 milhões de pessoas tinham emprego com carteira assinada no setor privado, alta de 1,5% sobre o mesmo período de 2018.

Enquanto isso, o número de pessoas sem carteira assinada no setor privado aumentou 3,4%, para 11,217 milhões.

Em relação ao rendimento médio do trabalhador, este chegou a 2.295 reais nos três meses até abril, de 2.304 reais no primeiro trimestre e 2.281 reais no mesmo período de 2018.

Dados do Ministério da Economia mostraram que o Brasil registrou criação líquida de 129.601 vagas formais de emprego em abril, no melhor resultado para mês desde 2013.

Escrito por Reuters

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