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Brasil tem melhor superávit comercial para abril em 3 anos, com ajuda de vendas para Ásia

Placeholder - loading - Trabalhador inspeciona grãos de soja durante colheita perto do município de Campos Lindos 18/02/2018 REUTERS/Ueslei Marcelino
Trabalhador inspeciona grãos de soja durante colheita perto do município de Campos Lindos 18/02/2018 REUTERS/Ueslei Marcelino

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Por Marcela Ayres

BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil teve superávit comercial de 6,7 bilhões de dólares em abril, melhor para o mês desde 2017 (+7 bi), com as exportações ficando praticamente estáveis apesar do quadro de pandemia do coronavírus, ajudadas pelo aumento do apetite asiático.

Divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério da Economia, o dado também veio acima da projeção de um superávit de 6,15 bilhões de dólares, segundo pesquisa Reuters com analistas.

As exportações somaram 18,3 bilhões de dólares no mês, recuo de 0,3% sobre abril de 2019, pela média diária.

Segundo o Ministério da Economia, isso ocorreu por conta da contração de 5,5% nos preços dos bens vendidos, já que o volume exportado subiu 2,9%.

Houve recorde mensal na exportação de soja (5,5 bilhões de dólares), carne bovina (509 milhões de dólares), ouro (278 milhões de dólares), minério de cobre (231 milhões de dólares), alumina (228 milhões de dólares), carne suína (154 milhões de dólares) e algodão bruto (141 milhões de dólares).

'O bom desempenho desses produtos evidencia a competitividade das exportações, favorecida por uma taxa de câmbio real mais desvalorizada. Além disso, a demanda mundial por esses bens mostra significativa resiliência, sobretudo a demanda asiática', avaliou a pasta.

As exportações brasileiras para a Ásia cresceram 28,7% ante igual mês do ano passado. Para China, Hong Kong e Macau a alta foi de 27,9%, enquanto para a Coreia do Sul o crescimento foi de 182,0%.

Por outro lado, as exportações caíram 31,7% para os Estados Unidos e 46% para a Argentina --dois parceiros comerciais importantes para o país.

Enquanto isso, as importações recuaram 10,5% em abril sobre um ano antes, também pela média diária, a 11,6 bilhões de dólares. Houve retração nas compras de combustíveis (-28,3%), bens de consumo (-22,4%), bens de capital (-21,9%) e bens intermediários (-2,3%), pontuou o ministério.

Recentemente, o ministro da Economia, Paulo Guedes, avaliou que estimativas iniciais apontavam que a economia brasileira iria encolher 6% como consequência da crise da pandemia no novo coronavírus, mas que, como o país não está sofrendo um choque externo, graças ao aumento das exportações para a China, a expectativa agora é de uma retração de cerca de 4% neste ano.

SALDO ANUAL

Nos quatro primeiros meses do ano, o Brasil teve superávit de 12,3 bilhões de dólares nas trocas comerciais, diminuição de 16,4% pela média diária sobre igual período de 2019.

Para o ano, o Ministério da Economia previu que o superávit da balança comercial será de 46,6 bilhões de dólares, queda de 3% sobre o patamar de 48 bilhões de dólares do ano passado.

O cálculo incorpora um recuo de 11,4% nas exportações, a 199,8 bilhões de dólares, e de 13,6% nas importações, a 153,2 bilhões de dólares.

A corrente de comércio, com isso, deve ter uma retração de 12,3%, a 353 bilhões de dólares.

Escrito por Reuters

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