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Brasil tem superávit de US$4,971 bi em setembro, abaixo do esperado

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BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil registrou superávit comercial de 4,971 bilhões de dólares em setembro, desempenho abaixo do esperado, mas que representou o segundo melhor dado para o mês da série histórica iniciada pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) em 1989.

Em pesquisa Reuters, a expectativa era de um saldo positivo de 5,9 bilhões de dólares no mês. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o superávit teve uma queda de 3,9 por cento.

De um lado, as exportações alcançaram 19,087 bilhões de dólares em setembro, um crescimento, de 7,7 por cento sobre um ano antes, pela média diária.

Já as importações seguiram avançando com maior ímpeto, embora em setembro a diferença não tenha sido tão gritante como nos meses anteriores. A alta foi de 10,2 por cento sobre igual mês de 2017, a 14,116 bilhões de dólares.

Nos nove meses de 2018, o superávit das trocas comerciais chegou a 42,648 bilhões de dólares, queda de 19,9 por cento em relação ao mesmo período do ano passado.

Para o ano, o MDIC ainda prevê que superávit da balança comercial brasileira ficará no patamar de 50 bilhões de dólares, ante 67 bilhões de dólares de 2017. A piora do resultado vem pela expectativa de desempenho mais forte na ponta das importações, em função da melhora da atividade econômica este ano, movimento que impulsiona a demanda por bens importados e que vem ocorrendo a despeito do encarecimento do dólar.

De janeiro a setembro, as importações subiram 21,6 por cento, enquanto a expansão nas exportações foi de 8,1 por cento, informou o MDIC.

DESTAQUES

Em setembro, as importações ficaram na azul em todas as categorias, com destaque para combustíveis e lubrificantes, com elevação de 24,7 por cento ante setembro de 2017.

Também cresceram as compras de bens intermediários (+10 por cento), bens de capital (+5,9 por cento) e bens de consumo (+1,1 por cento).

Já as exportações foram puxadas pelo aumento de 21,1 por cento em produtos básicos. No grupo, chamou atenção a alta de 102,8 por cento nas vendas de petróleo em bruto, a 2,4 bilhões de dólares. A exportação de soja em grão subiu 19,7 por cento em setembro ante setembro de 2017, para 1,8 bilhão de dólares, e a de minério de ferro, 15,4 por cento, ao mesmo valor.

Os preços seguem um rali neste ano por expectativas envolvendo uma redução mundial de produção de petróleo. A referência global do petróleo Brent chegou a tocar 84,73 dólares o barril nesta segunda-feira, uma máxima que não era vista desde 2014. [nL2N1WH1B1]

Ao mesmo tempo, as vendas de semimanufaturados subiram 3 por cento ante setembro de 2017, e as de manufaturados tiveram uma contração de 4,2 por cento.

(Por Maracela Ayres, reportagem adicional de Mateus Maia; Edição de Camila Moreira e Iuri Dantas)

Escrito por Thomson Reuters

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