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Brasil vai reforçar metas climáticas para reduzir emissões em 53% até 2030, dizem fontes

Placeholder - loading - Vista aérea mostra floresta amazônica, em Manaus 26/10/2022 REUTERS/Bruno Kelly
Vista aérea mostra floresta amazônica, em Manaus 26/10/2022 REUTERS/Bruno Kelly

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Por Jake Spring

SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil deve anunciar esta semana uma revisão das suas metas climáticas, conforme o presidente Luiz Inácio Lula da Silva busca ampliar compromisso anterior estabelecido por seu antecessor Jair Bolsonaro, disseram à Reuters autoridades governamentais com conhecimento do assunto.

Lula deve falar na quarta-feira em uma Cúpula de Ambição Climática convocada pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), onde 'em princípio' ele anunciará as metas revisadas, disse uma autoridade.

O país instituirá um limite anual de 1,32 gigatonelada de emissões de gases do efeito estufa até 2025, equivalente a uma redução de 50% em relação a 2005, disse uma segunda autoridade, que pediu anonimato porque não está autorizada a falar com a imprensa antes do anúncio.

O Brasil ainda pretende limitar as emissões a 1,20 gigatonelada até 2030, uma redução de 53% em relação a 2005, disse a fonte. As novas metas seriam mais ambiciosas do que as dos Estados Unidos, que se comprometeram a reduzir as emissões em 50-52% até 2030, também em comparação com 2005.

A fonte disse que limitar as emissões em gigatoneladas trará clareza e colocará a nova meta no mesmo nível da meta original do Brasil para 2015.

O Ministério das Relações Exteriores não respondeu imediatamente ao pedido de comentário.

Lula dedicou uma parte de seu discurso desta terça-feira, na abertura da Assembleia Geral da ONU, à questão das mudanças climáticas.

'São as populações vulneráveis do Sul Global as mais afetadas pelas perdas e danos causados pela mudança do clima', disse Lula.

'Os 10% mais ricos da população mundial são responsáveis por quase a metade de todo o carbono lançado na atmosfera.'

O presidente Lula tem atuado em seu terceiro mandato na restauração da política ambiental brasileira, após o aumento do desmatamento da Floresta Amazônica durante o governo do ex-presidente Bolsonaro.

Aproximadamente metade das emissões de gases de efeito estufa no Brasil vem do desmatamento e de outros usos da terra.

Pouco depois de quase 200 países terem concordado com o histórico Acordo de Paris de 2015 sobre as mudanças climáticas, o Brasil se comprometeu a reduzir as suas emissões em 43% até 2030, em comparação com os níveis de 2005.

Bolsonaro, enfrentando a pressão internacional sobre o aumento do desmatamento, elevou a meta para 50% -- mas seu governo também aumentou a linha de base de 2005, de modo que o novo compromisso era mais fácil de cumprir do que a antiga meta.

Fontes disseram à Reuters em maio que o governo pretendia revisar a meta da era Bolsonaro. Em junho, Lula disse que o país faria as “correções necessárias” sem dar detalhes.

Escrito por Reuters

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