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Câmbio de equilíbrio é mais alto com fiscal forte, diz Guedes

Placeholder - loading - Ministro da Economia, Paulo Guedes, durante entrevista coletiva em Brasília 05/11/2019 REUTERS/Adriano Machado
Ministro da Economia, Paulo Guedes, durante entrevista coletiva em Brasília 05/11/2019 REUTERS/Adriano Machado

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Por Andrea Shalal

WASHINGTON (Reuters) - O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta segunda-feira que, diante da redução da taxa básica de juros no país, o câmbio de equilíbrio 'tende a ir para um lugar mais alto'.

'Quando você tem um fiscal mais forte e um juro mais baixo, o câmbio de equilíbrio também ele é mais alto', afirmou Guedes em entrevista coletiva na embaixada brasileira em Washington.

O ministro frisou que o Brasil tem uma moeda forte e que flutuações no câmbio não são motivo de preocupação. 'Temos um câmbio flutuante, então ele flutua. Às vezes ele está um pouco acima, por exemplo, quando o juro desce, ele sobe um pouco.'

O ministro também rechaçou preocupações com o aumento do déficit em transações correntes do país, destacando que os resultados têm refletido uma recuperação da economia e ainda são plenamente financiáveis pelos investimentos diretos no país.

Números divulgados pelo Banco Central nesta segunda mostraram que o déficit das transações do país com o exterior foi maior do que o esperado em outubro, levando o rombo em 12 meses a 3% do PIB, pior dado desde dezembro de 2015.

Questionado, ainda, sobre a mobilização de trabalhadores da Petrobras, Guedes criticou a iniciativa, argumentando que, quando a estatal estava em más condições financeiras, os seus funcionários não se dispuseram a contribuir por sua recuperação e, agora que ela 'melhorou um pouqinho', demandam reajustes.

'Demite as pessoas e contrata outras pessoas que queiram trabalhar, está cheio de gente procurando emprego e gente fazendo greve?', afirmou o ministro. 'Se eu fosse presidente de uma empresa dessas eu sei o que eu faria.'

Guedes foi a Washington para participar de fórum Brasil de CEOs Brasil-EUA. Na terça-feira, ele se reunirá com o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, e com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva.

Nesta segunda, o ministro se reuniu com o secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, que, segundo Guedes, reafirmou o compromisso de ajudar o Brasil a entrar na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

De acordo com o ministro, Ross reiterou que, quando o presidente Jair Bolsonaro foi eleito, o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já havia se comprometido em apoiar a adesão da Argentina à OCDE, mas que o Brasil é o 'próximo da fila'.

'Pode ser até que a Argentina não seja aprovada, se ela não manobrar bem essa aterrissagem do novo governo lá', afirmou Guedes, se referindo ao presidente eleito do país vizinho, Alberto Fernández, que é de esquerda e tem como vice a ex-presidente argentina Cristina Kirchner.

Escrito por Reuters

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