Canções de John Mayer que marcaram a indústria fonográfica

John Mayer é um dos artistas mais pertinentes do universo musical da atualidade. Ele, que vem fazendo música há quase 20 anos, conquistou um público vasto devido às suas habilidades na guitarra, juntamente com sua sensível capacidade de escrever canções profundamente humanas com as quais todos se conectam.

Seus projetos com um som pop-rock adulto já conquistaram sete Grammys, obtiveram o maior número de primeiros lugares nas paradas de álbuns de rock dos Estados Unidos de qualquer artista e alcançaram 20 sucessos no Hot 100. Citando suas próprias palavras: "Eu não faço música para clubes. Faço música para o café da manhã no domingo após a boate" - um momento introspectivo e tranquilo.

Seu estilo marcante de tocar (ele prefere tocar sem palheta, com os dedos, na guitarra, sem nada entre ele e as cordas) e seus vocais sussurrantes deram origem a diversos sucessos. Enquanto seus primeiros esforços se concentravam nas dificuldades que alguém enfrenta ao tentar crescer, seus singles posteriores mergulham em um romance atormentado. Sua discografia é vasta, mas nesta segunda-feira, 16 de outubro, em que ele completa 46 anos, resolvemos separar as melhores canções de John Mayer.

“Gravity” (Continuum, 2006)

Mesmo que você não ouça John Mayer regularmente, é quase impossível não estar familiarizado com um dos maiores sucessos de sua carreira, seu single de blues "Gravity". A música exala emoção desde os primeiros acordes, e tudo isso se une à letra de Mayer, que é revelada em um tom confessional, enquanto a guitarra elétrica suave e limpa preenche os espaços vazios entre os vocais.

Uma das coisas favoritas dos fãs sobre Mayer é seu domínio lírico brutalmente honesto. Ele diz muito de maneira simples, e essa é a marca de um brilhante letrista. Embora a música comece com um desespero silencioso, no final da faixa, a instrumentação clássica de blues e harmonias gospel mergulhadas em mel apoiam o músico enquanto ele grita no microfone com a "gravidade" que o segura e da qual ele está tentando tanto escapar.

“Your Body Is a Wonderland” (Room For Squares, 2001)

"Your Body Is a Wonderland" é um single romântico e doce que solidificou o status inicial de Mayer como galã, conquistando milhões de fãs femininas. Muitas especulações apontavam para a música ser sobre a atriz Jennifer Love Hewitt, com quem o roqueiro namorou brevemente após a estreia da música. À medida que as teorias surgiam, o single se tornou o maior sucesso de Mayer até então. Ele levou anos para finalmente admitir para quem escreveu a música, mas em uma entrevista ao American Songwriter, ele confessou que a escreveu para sua namorada do ensino médio muito antes de ser apresentado às celebridades de Hollywood. Ele ganhou o Grammy de Melhor Performance Vocal Pop Masculina pela música em 2003.

“Waiting on the World to Change” (Continuum, 2006)

Lançar uma música levemente carregada de críticas políticas foi definitivamente um passo ousado para John Mayer com seu primeiro single “Waiting On The World to Change”. Esta é uma das canções mais memoráveis de seu projeto de 2006, chegando ao topo das paradas estadunidense. O músico de blues escreveu em um esforço para “... iniciar um debate”, disse ele em uma entrevista ao Daily Mail. Embora a instrumentação da faixa seja alegre, apresentando uma batida de fundo descolada, sinos e um toque de funk no meio da música, seu conteúdo lírico fala à geração de Mayer - uma que ele diz se sentir um pouco “indefesa” quando se trata de tentar implementar uma mudança global.

“New Light” (Sob Rock, 2021)

Embora muitos de seus sucessos tenham vindo de seus primeiros lançamentos de álbuns, John Mayer provou que tem muitos sucessos na manga com o lançamento de "New Light" como single em 2018. Aclamado pela crítica, ele apresenta uma colaboração com o produtor de R&B No ID. O single manteve elementos clássicos de "Mayer", como vocais ansiosos e uma batida cativante, para atrair seus fãs, mas o trabalho exclusivo do teclado coloriu a faixa com um toque retro-pop, atraindo novos públicos que têm afinidade com versões modernas do popular subgênero dos anos 70, o famoso "blue-eyed soul".

“Slow Dancing In a Burning Room” (Continuum, 2006)

Mayer tem uma musicalidade única. Ele mais uma vez utiliza letras confessionais em sua faixa de grande sucesso "Slow Dancing in a Burning Room". As metáforas de um coração triste trabalhado com uma guitarra e prosa evocativa a tornaram uma de suas faixas mais emblemáticas. Embora nunca a tenha lançado como single, os ouvintes ficaram tão apaixonados por ela que a música finalmente ganhou destaque no disco de platina. A música é uma de suas canções mais intensas e foi regravada por diversos artistas.

“Heartbreak Warfare” (Battle Studies, 2009)

Assim como Taylor Swift e Katy Perry, John Mayer é conhecido por suas músicas que exploram o tema do coração partido, e por isso faz sentido que essa música esteja em seu repertório. Seu tom melancólico a torna uma faixa profunda que investiga as complexidades do amor e a turbulência emocional que se segue à desintegração de um relacionamento. Lançada em 2009 como parte de seu quarto álbum de estúdio, a música ressoa com os ouvintes devido à sua letra compreensível e à entrega comovente de Mayer. "Heartbreak Warfare" captura a essência da dor de cabeça de uma maneira introspectiva, explorando as dolorosas consequências de um caso de amor em ruínas.

“Still Feel Like Your Man” (The Search For Everything, 2017)

Uma canção um pouco mais obscura do artista que merece destaque é "Still Feel Like Your Man." O projeto lançado em 2017 não alcançou tanto sucesso comercial quanto seus trabalhos anteriores, mas é uma de suas obras mais coesas. A canção que abre o álbum apresenta a característica guitarra suave de Mayer, combinada com uma letra que contempla uma pessoa que ainda não superou o término. Embora a maioria das melhores músicas de Mayer tenha um romantismo melancólico, esta canção é diferente: ela mistura sentimentos de saudade com reflexões sobre como, ao observar seu cotidiano, ele ainda não superou a pessoa amada. Em meio a brincadeiras e reflexões leves, a canção tem ares de um marcante soul contemporâneo, com uma pequena mudança melódica na parte 'c' da música, que serve como uma preparação para uma faixa divertida.

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