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Carta de resposta à UE diz que Mercosul não aceita ameaça, diz Lula

Placeholder - loading - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cúpula do Brics em Johanesburgo 23/08/2023 GIANLUIGI GUERCIA/Pool via REUTERS
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cúpula do Brics em Johanesburgo 23/08/2023 GIANLUIGI GUERCIA/Pool via REUTERS

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(Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado que a carta de resposta do Mercosul à União Europeia dirá que o bloco sul-americano não aceita ameaças, mas, ainda assim, reiterou ter a intenção de concluir o acordo comercial ainda neste ano.

O presidente afirmou que o teor da carta foi enviado aos demais países do Mercosul -- Argentina, Uruguai e Paraguai -- e disse que o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira, está encarregado do envio formal à UE.

'Nós respondemos a carta deles, colocando aquilo que nós entendemos que deva ser a parte do acordo e dizendo que não aceitamos que uma carta entre amigos tenha ameaça', disse Lula a jornalistas em entrevista coletiva durante visita a Angola.

'Na carta da União Europeia tem uma ameaça: ‘se não tiver acordo, vai ter punição’. Nós não aceitamos isso, respondemos, mandamos a carta para o Uruguai, para o Paraguai e para a Argentina e o Mauro cuida disso... já devemos ter enviado para a União Europeia.'

Lula reiterou mais uma vez a intenção de fechar o acordo ainda neste ano, ainda que tenha ressaltado a dificuldade de 'negociar com os franceses'.

A UE e o Mercosul concluíram as negociações em 2019, mas o acordo foi suspenso devido a preocupações com o desmatamento da Amazônia e o compromisso do Brasil com as ações de mudança climática.

A Comissão Europeia propôs em uma carta adicional a inclusão de um anexo ao acordo para mostrar os compromissos com o desmatamento e outras áreas de sustentabilidade.

Ao comentar outras frentes da política internacional brasileira, Lula afirmou ainda que pedirá ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que apoie o pleito brasileiro de ingresso como membro permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

'Eu estou já há mais de 15 anos brigando pela participação no Conselho de Segurança. Agora eu vou falar para o meu amigo Biden: ‘ó, Biden, você pode tratar de começar a defender o Brasil'', afirmou, em tem de brincadeira, na coletiva.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello, em Brasília)

Escrito por Reuters

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