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Chefe de agência de armas químicas diz que reuniões na Síria são passo para melhorar relações

Placeholder - loading - Presidente interino da Síria, Ahmed al-Sharaa, e diretor-geral da OPAQ, Fernando Arias, em Damasco 08/02/2025 Presidência da Síria/Handout via REUTERS
Presidente interino da Síria, Ahmed al-Sharaa, e diretor-geral da OPAQ, Fernando Arias, em Damasco 08/02/2025 Presidência da Síria/Handout via REUTERS

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DAMASCO (Reuters) - O chefe da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) disse neste sábado que as reuniões que teve com os novos líderes da Síria, em Damasco, foram um primeiro passo para encerrar anos de relações tensas sobre armas químicas sob o ex-presidente Bashar al-Assad.

“Esta visita estabelece as bases para trabalharmos juntos no sentido de encerrar definitivamente o assunto das armas químicas da Síria e promover o cumprimento a longo prazo, a estabilidade regional e contribuir para a paz e a segurança internacional”, disse o diretor-geral Fernando Arias em uma declaração escrita.

Ele se encontrou com o presidente interino da Síria, Ahmed al-Sharaa, e com o ministro das Relações Exteriores, Asaad Hassan al-Shibani, durante sua visita a Damasco.

A queda repentina do governo Assad em dezembro trouxe esperança de que a Síria possa se livrar das armas químicas.

Após um ataque com gás sarin que matou centenas de pessoas em 2013, a Síria aderiu à OPAQ sob um acordo entre Estados Unidos e Rússia e 1.300 toneladas métricas de armas químicas e precursores foram destruídos pela comunidade internacional.

Como membro, Damasco deveria ser submetido a inspeções, mas durante mais de uma década a OPAQ foi impedida de descobrir a verdadeira escala do programa de armas químicas. O arsenal declarado da Síria nunca refletiu com precisão a situação na prática, concluíram os inspetores.

'Esta visita marca um recomeço. Após onze anos de obstrução por parte das autoridades anteriores, as autoridades sírias atuais têm a oportunidade de virar a página e cumprir as obrigações da Síria na Convenção', disse Arias.

O novo ministro da Defesa da Síria, Murhaf Abu Qasra, disse à Reuters em janeiro que não acreditava que quaisquer vestígios do programa de armas químicas da Síria permanecessem intactos.

(Por Firas Makdesi)

Escrito por Reuters

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